Os benefícios de INSS em 2021, para os segurados que recebem acima de um salário mínimo, passaram por reajuste de 5,45%, na última quarta-feira (13/01). A correção inflacionária foi realizada de acordo dom o Índice Nacional de Preços ao consumidor (INPC) de 2020.
O novos valores foram oficializados pela Portaria SEPRT/ME nº477 que foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). A partir do reajuste dos benefícios do INSS, em 2021, o teto passar a ser de R$ 6.433,57.
Atualmente, dos 36.021.846 de benefícios pagos pelo INSS em todo país, 11.793.683 pagamentos são superiores a um salário mínimo, o que representa 32,7% do total. A atualização também impactou a faixas de contribuição previdenciária dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos.
Piso dos benefícios do INSS em 2021
Segundo a lei, os benefícios pagos pelo INSS como: aposentadorias , auxílio-doença , auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ter valores inferiores a um salário mínimo.
Em 2021, o governo federal fez o reajuste do piso nacional, que está fixado em R$ 1.100. Mas este valor não é suficiente para corrigir a inflação de 2020, o reajuste deveria ter sido para R$ 1.101,95, isso significa que o valor oficializado pelo governo foi 5,26%, abaixo do INPC.
Os valores de alguns dos benefícios do INSS em 2021:
- Auxílio-reclusão (benefício pago a dependentes de segurados de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado): limite de R$ 1.503,25;
- Benefício de Prestação Continuada (sigla BPC, destinado a idosos e a pessoas com deficiência em situação de extrema pobreza): R$ 1.100;
- Renda mensal vitalícia: R$ 1.100;
- Pensões especiais (dependentes das vítimas de hemodiálise da cidade de Caruaru, no Pernambuco): R$ 1.100;
- Benefício pago a seringueiros e a seus dependentes: R$ 2.200;
- Cota do salário-família: R$ 51,27 (para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 1.503,25).
Adiantamento do 13º salário
Devido ao aumento nos casos de COVID-19, O governo tem criado medidas para atender a população com o fim do auxílio emergencial. Uma delas deve ser antecipação dos pagamentos do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS. A outra é a liberação do abono salarial do PIS/Pasep.
Segundo os técnicos da equipe econômica, a plano é realizar o pagamento da primeira parcela do 13º para aposentados e pensionistas, beneficiários do auxílio-doença e do BPC/Loas ainda em fevereiro.
A segunda parcela dos benefícios do INSS em 2021 seria repassada na folha de pagamentos de março. O calendário do 13º, provavelmente, seria o mesmo usado para o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep. O cronograma de liberação desse benefício vai de julho de um ano a junho do outro.