O ano de 2020 foi marcado por medidas assistenciais para amenizar as crises econômicas que foram ocasionadas pela pandemia (COVID-19). Mas quais são as perspectivas para 2021? Auxílio emergencial e Bolsa Família vão continuar sendo implementados para as pessoas economicamente vulneráveis? E como ficará o Renda Brasil (ou Cidadã), que foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro?
Auxílio emergencial, Bolsa Família e Renda Brasil em 2021
Até então, o auxílio emergencial não será renovado no ano que vem. Os depósitos das parcelas devem terminar neste mês de dezembro, com apenas um calendário para saques em janeiro de 2021. Já o Renda Brasil foi descartado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, tendo em vista a falta de consenso para o financiar o novo programa social.
O que resta para as pessoas economicamente vulneráveis? De acordo com o ministro Paulo Guedes, o plano é de manter o Bolsa Família em 2021. “Qual o plano para o auxílio emergencial? Remoção gradual, e nós voltamos para o Bolsa Família. Esse é o plano A”, disse durante evento online da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
Programado para se tornar Renda Cidadã (ou Brasil), o Bolsa Família foi mantido nos planos do governo federal. Aproximadamente 34,8 bilhões de reais vão ser destinado para os repasses de 2021, com a intenção de incluir mais 300 mil cadastros no programa assistencial. Também existe a possibilidade de aumento no valor das cotas (de R$ 192 para R$ 200).
“Quem falar em Renda Brasil, eu vou dar cartão vermelho, não quero mais conversa. É Bolsa Família. São pessoas necessitadas que precisam desse recurso que, em média, está 190 reais. Tenho falado para a equipe emergencial, vamos tentar aumentar um pouquinho isso daí. Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial. Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar. Acaba agora em dezembro”, explicou Bolsonaro para a TV Band no dia 15 de dezembro de 2020.