Nesta quinta-feira (10/12), os beneficiários do Bolsa Família já começaram a receber a 9ª parcela do auxílio emergencial. Os repasses vão continuar sendo transferidos conforme a lógica dos pagamentos anteriores. Ou seja, o dinheiro será depositado com base no final do NIS (Número de Identificação Social) dos inscritos no programa.
Com o valor de R$ 300, essa poderá ser a última parcela do auxílio emergencial. Isso porque a equipe do governo não pretende prorrogar o benefício para 2021, a não ser que ocorra uma segunda onda da COVID-19. Vale ressaltar que não será necessário fazer nenhum tipo de solicitação especial para receber a nona parcela.
Os beneficiários, pelo cartão Bolsa Família ou ‘Cidadão’, têm o direito de sacar a quantia nas agências da Caixa, rede lotéricas ou correspondentes bancários. Além do mais, os inscritos com NIS finais 0 e 9 já deverão garantir a cota pelo aplicativo Caixa Tem (Android e iOS). Eles vão conseguir consultar dados e realizar pagamentos em suas poupanças digitais.
Calendário da 9ª parcela do auxílio emergencial para Bolsa Família
Conforme o Ministério da Cidadania, a 9ª parcela do auxílio emergencial para Bolsa Família será transferida até o dia 23 de dezembro de 2020. As mães responsáveis pelo sustento da família permanecem recebendo a quantia dobrada (R$ 600).
Confira, abaixo, o calendário da nona parcela do auxílio emergencial para Bolsa Família:
Data do pagamento | Beneficiário do Bolsa Família |
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10 de dezembro | NIS final 1 |
11 de dezembro | NIS final 2 |
14 de dezembro | NIS final 3 |
15 de dezembro | NIS final 4 |
16 de dezembro | NIS final 5 |
17 de dezembro | NIS final 6 |
18 de dezembro | NIS final 7 |
21 de dezembro | NIS final 8 |
22 de dezembro | NIS final 9 |
23 de dezembro | NIS final 0 |
Bolsa Família poderá ser substituído por três novos benefícios?
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) encaminhou uma proposta para regulamentar três novos benefícios sociais em 2021. Caso aprovados e sancionados, eles poderão substituir o programa Bolsa Família.
Esse projeto, chamado de ‘Lei de Responsabilidade Social (LRS)’, já foi entregue para deliberações no Senado Federal. “É necessário um plano de longa duração e que venha a auxiliar a parcela mais pobre da população”, defendeu.
Veja detalhes sobre os três benefícios:
- Benefício de Renda Mínima (BRM): quantia de até R$ 125 por pessoa e valor médio de R$ 230 para cada unidade familiar com baixa renda;
- Programa Poupança Seguro Família: “FGTS” aos trabalhadores de baixa renda, incluindo os informais. Eles vão contar com depósitos mensais de R$ 39, desde que associados em até 15% do valor declarado em renda. O recurso contemplará trabalhadores que recebam até R$ 780 por mês;
- Poupança Mais Educação: depósitos de R$ 20 para estudantes regularmente matriculados na rede de ensino, desde que suas famílias também passem a receber o Benefício de Renda Mínima (BRM).
Com base na proposta, os benefícios sociais apenas serão destinados para famílias pobres (renda mensal per capita de até R$ 250) e extremamente pobres (renda mensal per capita de até R$ 120).