Nesta quarta-feira, dia 04 de novembro de 2020, a prorrogação do seguro-desemprego foi avaliada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Os representantes governistas e patronais, entretanto, acabaram rejeitando o texto do projeto e não apresentaram nenhuma contraproposta.
Caso a prorrogação fosse aprovada, os trabalhadores demitidos sem justa causa poderiam receber até duas parcelas extras do benefício (totalizando sete cotas). A medida valeria para os dispensados entre os dias 20 de março e 31 de julho de 2020, com o principal objetivo de ampará-los durante a crise ocasionada pela pandemia do novo coronavírus.
Acompanhe a matéria completa e fique por dentro de mais detalhes sobre o assunto. Não se esqueça de conferir outros conteúdos de nosso site. Veiculamos as principais notícias nacionais e internacionais para que você se mantenha constantemente atualizado!
Prorrogação do seguro-desemprego não será levada para o Congresso
Com 12 votos desfavoráveis, o Codefat rejeitou a proposta sobre a prorrogação do seguro-desemprego. Os conselheiros governistas e patronais se uniram para impedir a criação de parcelas adicionais do benefício.
Para ser aprovado e encaminhado ao Congresso, o projeto precisaria ter ao menos 10 votos favoráveis. Vale lembrar que o Codefat é composto por:
- Seis representantes dos trabalhadores;
- Seis representantes patronais;
- Seis conselheiros indicados pelo governo federal.
Atualmente, os trabalhadores demitidos recebem de três a cinco parcelas do benefício. Tudo depende do tempo de colaboração nas empresas. Com a prorrogação do seguro-desemprego, pelo menos 2,76 milhões de pessoas conseguiriam mais duas cotas extras.