O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, já confirmaram o fim do auxílio emergencial. Em pronunciamentos recentes, eles disseram que não há previsão para estender o benefício até 2021.
O programa do governo, dessa maneira, está previsto para terminar no fim do estado de calamidade pública (dezembro de 2020). “Nossa prioridade é manter os gastos contínuos em 2020. (…) Não há nenhuma previsão, no momento, para extensão do auxílio emergencial”, Waldery destacou.
De acordo com um levantamento feito pelo IBRE FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), o fim do auxílio emergencial ocasionará em uma queda brusca nos ganhos das famílias mais carentes. A renda dos 10% mais pobres, conforme os pesquisadores, poderá cair 77%.
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Fim do auxílio emergencial e os impactos nas rendas das famílias mais carentes
Os pesquisadores do IBRE FGV indicaram que, por si só, a redução no valor das cotas já trouxe impactos diretos na capacidade compra das famílias brasileiras. Com o fim do auxílio emergencial, o cenário tende a piorar ainda mais. A renda dos 10% mais pobres cairá 77%.
Considerando os 30% mais pobres, o término do programa levará a uma diminuição da renda per capita familiar de 44%.
“Quanto mais pobre a família, maior foi o impacto do auxílio no aumento da renda per capita. Essas faixas serão as mais atingidas pela retirada do benefício”, destacou o pesquisador do IBRE FGV, Daniel Duque.