Nesta quarta-feira (06), a taxa básica de juros da economia, a taxa Selic, atingiu o seu menor patamar histórico, chegando a 3% ao ano. A decisão foi do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), sendo a sétima redução registrada desde julho de 2019.
Essa redução foi maior do que a esperada, mas se justifica em razão da fragilidade econômica do país em meio à pandemia pelo novo coronavírus (COVID-19).
Com essas novas perspectivas, investimentos como poupança, CDBs com taxas pós-fixadas, fundos DI e títulos do Tesouro Selic acabam pagando menos.
Como investir neste novo cenário?
Ações de empresas americanas, papéis de crédito privado e títulos público com juros reais podem ser as alternativas mais vantajosas para o período.
De um lado, uma parcela do mercado defende que os investimentos sejam alocados na Bolsa brasileira, outros defendem o investimento no mercado americano, baseado na expectativa de que saiam mais rápido da crise atual.
Porém, existe quem pede cautela. Para alguns especialistas, o momento é de esperar e deixar os seus recursos em caixa até que um cenário melhor seja visto.
Por isso, guardar o dinheiro na poupança ou investir em títulos público, pode ser a decisão mais acertada no momento atual.
O que a diminuição da Taxa Selic afeta no rendimento da poupança?
Aqui é onde mora a má notícia. Normalmente, a taxa Selic ficava em torno de 8,5% ao ano e, com isso nada muda na taxa de rendimento da poupança, que continua sendo de 0,5 ao mês e de 6,17 ao ano.
Porém, no momento atual, houve uma queda dessa taxa de forma significativa e isso representa que a poupança vai render bem menos.
Taxa Selic
SELIC é a abreviação para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, que representa a taxa básica de juros da economia brasileira.
É por meio dela, por exemplo, que o mercado interbancário financia operações com duração diária e que tem como garantia os títulos públicos.
A taxa serve como base para os demais bancos calcularem seus juros. Com a taxa em baixa, por exemplo, a poupança rende menos.