Não é incomum ouvirmos histórias de casais que ficaram juntos porque tiveram “uma química maravilhosa”. Esse termo é usado quando queremos descrever a compatibilidade entre pessoas diferentes, especialmente no sentido sexual da relação.
A questão é: o que, no fim das contas, define essa química? A explicação envolve mesmo reações químicas que acontecem no corpo dos apaixonados ou é uma forma de falar? Felizmente, um estudo feito sobre esse assunto pode nos ajudar a encontrar as respostas.
A tal química do amor
Chamamos de química as relações interpessoais que envolvem fatores cognitivos, afetivos e comportamentais. Quando esses três aspectos existem de forma concomitante, temos relacionamentos mais completos, por assim dizer.
Em relação ao fator cognitivo, o que pesa são as semelhanças entre os indivíduos em relação a objetivos de vida, forma de agir, valores morais e interesses em comum. É por isso que pessoas da mesma área de estudo ou atuação profissional tendem a se dar bem.
Já quando falamos em afeto, o que pesa são as emoções que sentimos quando estamos com determinada pessoa. É claro que, aqui, falamos apenas das emoções positivas, que nos causam euforia, encantamento e felicidade.
No quesito comportamental, o que se sabe é que a química faz com que as pessoas envolvidas interajam de forma semelhante e, inclusive, adotem medidas de ação parecidas, com a intenção de atingirem objetivos em comum.
Esses fatores podem existir de forma isolada em diversas relações interpessoais, incluindo as de amizade, que não envolvem sexo. O fato é que, quando se apresentam juntas, criam esse ideal de relacionamento “pleno” e que costumamos descrever como “uma relação com muita química”.
Nessas relações, os envolvidos acreditam que, juntos, são imbatíveis e podem conseguir o que quiserem, tanto a dois quanto individualmente. No fim das contas, como nossas relações são pautadas pelas experiências de vida que acumulamos, acabamos também nos esforçando mais em aspectos sexuais.
Daí, não tem segredo: quando os dois envolvidos se dedicam e acreditam que, juntos, podem “dominar o mundo”, a relação fica realmente satisfatória para ambos. Legal, né?