Por que algumas pessoas têm um furinho ao lado da orelha? Descubra aqui

Os furinhos ao lado da orelha são sinais congênitos que se referem à formação orgânica de certos indivíduos, mas também à herança familiar.

Além do tradicional furo na orelha, mais especificamente no lóbulo e que costuma ser feito logo após o nascimento, ou ao longo da vida, algumas pessoas têm um furinho ao lado da orelha. Comumente, é um furo que fica localizado no topo da cartilagem, na região do tragus auditivo.

Por que algumas pessoas têm um furinho ao lado da orelha?

Foto: Pexels.

No geral, as pessoas que possuem esse furinho ao lado da orelha nascem com ela naturalmente, e não por conta de uma perfuração artificial feita posteriormente.

Entretanto, nem todos entendem porque isso acontece e o que significa. Saiba mais informações sobre o assunto a seguir:

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Por que algumas pessoas têm um furinho ao lado da orelha?

O furinho ao lado da orelha decorre de uma condição congênita que é considerada uma desordem orgânica com o nome de seio pré-auricular. Apesar disso, consiste numa situação completamente inofensiva, mas que pode gerar infecções caso algum corpo estranho invada a estrutura.

Em relação aos dados mais específicos, estima-se que 0,1% da população dos Estados Unidos possua o seio pré-auricular, sendo que cerca de 4% a 10% das pessoas na África e Ásia a possuem, o que equivale especificamente a cerca de 577 milhões de indivíduos no mundo.

Como um vestígio evolutivo, essa categoria é decorrente de um desenvolvimento embrionário de seres vertebrados na natureza.

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No caso dos mamíferos, é comum que esses resíduos evolutivos desenvolvam estruturas importantes como a cabeça e o pescoço. Entretanto, ainda não há comprovação científica dessa relação.

Caso seja um vestígio evolutivo, seria semelhante aos ossos do rabo, que geram o cóccix, os apêndices de nossos ancestrais e também o dente siso, que costumava ser utilizado para mastigar alimentos crus.

Dentro dessa teoria, o seio pré-auricular seria cada vez mais raro por conta da inutilização nos seres humanos.

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