Quem é mais hábil com a mão e o pé esquerdo pode ser chamado de canhoto, esquerdino e sinistrômano. Por mais inacreditável que possa parecer, a ciência ainda não possui uma resposta definitiva para o motivo de algumas pessoas serem destras e outras não.
Como todo mundo já ouviu falar muito disso, vamos aos fatos que realmente podem ser surpreendentes:
1. A ciência não entende direito o fenômeno
É surpreendente que nós tenhamos uma proporção de nove destros para cada canhoto e não sermos todos de um só modo, ou aleatoriamente distribuídos entre as duas opções (o que levaria a uma proporção aproximada de 50% para cada lado). Até a genética é esquisita, pois somente 25% das crianças com pais esquerdinos também serão assim.
Muita gente acha que isso pode ter a ver com o nosso sistema de escrita, que é da esquerda para a direita, o que favoreceria a utilização da mão destra, já que essa não borra a escrita. Porém, em culturas que escrevem no sentido inverso (como árabe ou hebraico), a proporção é a mesma.
2. Existe uma data mundial para canhotos
Esse grupo é lembrado no dia 13 de agosto com o “Dia Mundial do Canhoto”. A data surgiu no Reino Unido, sendo oficializada em 1996, e tem a intenção de conscientizar a população sobre as dificuldades de quem precisa usar a mão esquerda num mundo construído para destros.
3. Vinculação a coisas negativas
Ser esquerdino já foi relacionado com diversas situações ruins. Além de terem sofrido preconceito religioso, cultural e social ao longo da história, até pouco tempo atrás os canhotos eram associados a diversos problemas de saúde e até morte prematura.
Como era de se esperar, nada disso tem razão de ser. Ainda hoje, muitos pesquisadores querem compreender o que realmente muda no cérebro quando alguém é sinistrômano.
Mas ninguém duvida que aí tem coisa, afinal Messi, Maradona, Roberto Carlos e Rivaldo mostram o poder que uma canhotinha pode ter.