Quando sonhamos durante o sono, muitas vezes buscamos associar com alguma coisa que o Universo “pretende nos dizer”, mas o que pouco sabemos é porque ao menos sonhamos. E o que é pior: por qual motivo não lembramos de parte deles. Mas os sonhos são episódios completamente normais e funcionam quando o cérebro atua tentando elucidar tudo que ocupou nossa mente.
Quando entramos numa fase do sono chamada de Movimento Rápido dos Olhos (REM em inglês), o sono pode projetar-se de maneira que possa imitar alguns sinais que emitimos quando estamos acordados. Assim, nosso corpo entra em um estado de inércia enquanto os olhos trabalham rápido. Esse processo em que nosso corpo se submete é chamado de atonia.
Quanto estamos nesse estado, cerca de 90 minutos durante o nosso sono, estamos propensos a sonhar. Especialistas afirmam que, quando sonhamos e continuamos a dormir, teremos uma pequena chance de nos lembrar dele. Para lembrar de forma mais exata, seria necessário acordar até 10 minutos após o sonho.
Quanto mais confuso for o sonho, dificilmente conseguiremos nos lembrar dos detalhes. Uma professora de psicologia da Universidade de Harvard, Deirdre Barrett, afirma que sonhos mais “claros” são mais fáceis de serem lembrados. Existe, ainda, um componente químico em nosso organismo que nos ajuda a lembrar das imagens captadas nos sonhos, chamado de noradrenalina.
É um hormônio capaz de estimular o corpo e a mente a funcionarem. Quando estamos em sono profundo, os níveis tendem a ser menores. Portanto, nosso cérebro trabalha diretamente com o nosso sono, fazendo uma limpeza de situações que temos deixado no subconsciente durante o dia.
Quando sonhamos, a nossa mente e nosso cérebro tentam solucionar os conflitos que tentamos entender no cotidiano.