No dia 28 de dezembro de 2020, o diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal, José Hott, fez uma live em seu Instagram pessoal, na qual tirou dúvidas de seguidores a respeito d novo concurso PRF. Foram questionamentos sobre quantidade de vagas, provas, cronograma e muito mais.
A live do diretor pode ser assistida novamente no Instagram. Mas para facilitar sua vida, nós transcrevemos o conteúdo logo abaixo!
Confira como foi o bate-papo.
Pergunta 1: As provas do concurso PRF serão no primeiro semestre de 2021?
De acordo com Hott, “se tudo der certo, sim. Nossa meta é que as provas sejam realizadas ainda no primeiro semestre. Todas as fases no primeiro semestre, comecinho do segundo, uma vez que o segundo semestre é dedicado ao primeiro CFP”.
Pergunta 2: Concurso PRF terá prova de natação?
O diretor disse que “essa resposta vem no edital, mas a princípio vale o que eu tenho dito: a referência é o edital do concurso 2018, com as regras do TAF de 2018, com alguns ajustes. Hoje teremos um longo dia de reunião com a estrutura de governança”.
Pergunta 3: Qual a possível nota de corte do concurso PRF 2021?
“Só se tiver bola de cristal para acertar a nota de corte deste concurso”, disse o diretor da PRF. Ele ainda acrescentou que “Eu não faço especulação, então não tem como chutar nota de corte. Quem faz esse tipo de aposta é aventureiro. O que vai dizer a nota de corte é o resultado do concurso”.
Pergunta 4: Concurso PRF 2021 terá vaga para nível médio?
“Não tem previsão. O que nós temos é autorização para concurso policial e a carreira policial na PRF é de nível superior. Vagas para nível médio seria no plano especial de cargos na carreira administrativa. Nós não temos previsão de concurso para a carreira administrativa ao longo de 2021 e ao longo de 2022. Nos próximos dois, três anos é muito difícil ter esse concurso”, falou Hott.
“O que o governo tem trabalhado é na redistribuição de servidores concursados que eventualmente estejam em órgãos onde a atividade está diminuindo. Então, vagas para concurso policial com a exigência de graduação em qualquer nível superior reconhecido pelo MEC”, completou.
José Hott explicou que “o cenário, a princípio é este: provas nas 27 capitais. Sempre se tem uma discussão sobre provas no interior. A questão de estruturação do concurso envolve um grau de logística elevado, aspectos de segurança e envolve também a análise do volume de inscrições”.
O diretor-executivo ainda disse que “A gente não pode colocar uma prova em uma cidade de interior onde você tem um número de inscritos que inviabilize, por ser muito pequeno, a aplicação da prova naquela localidade. A aplicação da prova envolve uma logística de estrutura física, salas, escolas que são utilizadas para aplicar as provas e fiscais, principalmente. Uma logística de distribuição dessas provas com segurança”.
Para finalizar, completou que “A princípio, provas nas capitais. A partir do que a gente tiver junto com a organizadora escolhida e dados das inscrições, podemos avaliar se o cenário muda”.
Pergunta 6: Não me formei ainda, posso fazer o concurso PRF?
Hott disse que “Com o cronograma do concurso em mãos você vai poder olhar. Para a posse é preciso estar com o diploma de conclusão, com a faculdade concluída. A princípio, com o cronograma geral que a gente tem dado: primeira turma, que são os 1.500, a nomeação será no final de 2021. Você tem 30 dias para a posse. Calcule aí, posse no máximo em janeiro de 2022.
Mais 500, finalzinho do primeiro semestre de 2022. Junho de 2022 seria o prazo para posse. Se você não tiver com o requisito para a posse preenchido, você perde a vaga, não toma posse. Não tem hipótese de adiar a posse para mais de 30 dias. O que é possível é o pedido de final de fila, que seria quem estiver na primeira turma pedir para ficar na segunda turma. Isso seria possível. Mas aí você tem de concluir a sua graduação até o prazo da segunda turma. Aí você não faz o primeiro CFP, faria o segundo CFP.
Pergunta 7: Como fica o concurso PRF no cenário de pandemia da COVID-19?
O diretor da PRF citou que “Qualquer resposta sobre pandemia hoje seria especulação. Nós temos um cenário onde a PRF participa do enfrentamento à pandemia. A PRF auxilia todas as estruturas de saúde pública e, principalmente, atua para manter a capacidade de funcionamento do país ativa. A gente tem, ao longo da pandemia, desde o começo do ano, trabalhado muito e a gente não é irresponsável. A gente acompanha o cenário e adota medidas adequadas, equalizadas.
A gente fez um CFP com 650 alunos praticamente, com quase mil pessoas por dia, sem registros de contágio interno no CFP. Porque equalizamos as medidas de prevenção, proteção e segurança para aquele momento da pandemia. Agora, com o concurso não é diferente. Nós não podemos abrir mão de fazer concurso por causa da pandemia, inclusive porque, nós precisamos desses policiais para manter a capacidade do Brasil de responder à pandemia, para manter o país funcionando, para contribuir com a prosperidade da nação.
Então, nós precisamos desses 1500 novos policiais em 2021. Precisamos de mais 500 em 2022 e adotaremos as medidas necessárias para que a pandemia não inviabilize a realização do concurso”.
“O decreto autoriza que o Ministério da Economia aprove excedentes em até 25%. O presidente da república pode mais, exemplo o concurso PRF 2018. Eram 500 vagas. Com duas autorizações do presidente da república, nós chamamos 1609. Então, a princípio, o que está acordado: 1500 (profissionais) este ano de 2021, mais 500 em 2022”, afirmou.
Hottr ainda completou, dizendo que “Esse número pode aumentar? Claro que pode. Vai depender de cenário econômico, vai depender de a PRF ter vagas em seus quadros em razão de vacâncias e assim por diante. Vai depender, no final das contas, de uma decisão presidencial. A princípio, o cenário garantido são as duas mil vagas: 1500 mais 500”.
Pergunta 9: Podem ter mudanças no TAF para o novo concurso PRF?
“Não. O referencial é do concurso PRF 2018. Os índices que ali estão são reconhecidos e aprovados em diversos estudos e pesquisas. Então, vocês vão ver que teremos pequenos ajustes no TAF, mas para essa pergunta aí, acredito que não, embora temos um grupo de especialistas para tratar disso”, falou Hott em live no Instagram no dia 28/12/2020.
Pergunta 10: Quando serão as nomeações do concurso PRF 2021?
Hott afirmou que “Previsão de nomeação da turma de 2021 é para dezembro de 2021. Não posso garantir que será no início porque vai depender do cronograma que nós vamos soltar no dia 06 (de janeiro de 2021). Imagino que não vai ser no início. Ela deve sair às vésperas do Natal, ou quem sabe até entre o Natal e o Ano Novo. Mas, sai em 2021, exceto vaso aconteça algo que inviabilize de cumprir a meta”.
Pergunta 11: Quando a banca organizadora do novo concurso da Polícia Rodoviária Federal será definida?
Em relação ao questionamento do seguidor, Hott disse que “Nós estamos aqui com a nossa equipe da diretoria de administração, com a consultoria jurídica da União, com a equipe da DGP, trabalhando desde alguns meses já, principalmente desde o dia 23 (de dezembro) de modo muito intensivo para que a gente tenha a publicação até o dia 31 (de dezembro) do contrato com a banca organizadora”.
Pergunta 12: Qual o possível conteúdo programático do concurso?
De acordo com o diretor-executivo da PRF, “No dia 06 (de janeiro), nós teremos alguma informação para passar, oficializada (somente) no edital”.
Pergunta 13: Quem passar entre os 1.500 no concurso PRF e pedir final da fila ainda pode ser convocado?
A explicação de José Hott foi a seguinte: “Você vai para a turma dos excedentes. Uma vez convocado para o CFP 2021, entre os 1500, quando você pede final de fila, você vai para a posição 500 dos excedentes e assim por diante. Se você estiver nos excedentes, convocado para o CFP dos excedentes e pedir final de fila, você vai para a última posição de um possível excedente futuro (cadastro reserva), se houver. Se não houver, você perde a vaga no concurso”.
Pergunta 14: A PRF tem planos caso a aplicação das provas seja suspensa por decisão judicial?
Hott respondeu ao último questionamento da seguinte maneira: “Concurso público no Brasil é uma ultramaratona. Uma ultramaratona para o candidato. Uma ultramaratona para a instituição pública que organiza porque nós temos diversos fatores. Nós temos a atuação do poder judiciário, que é legítima, é do nosso regime de Estado Democrático de Direito. Qualquer pessoa que se sinta prejudicada, pode procurar o Judiciário. E a PRF, por óbvio, já está com experiência acumulada e com toda sua estrutura jurídica mobilizada para fazer o concurso acontecer. Vamos dialogar com o MPF, com o Poder Judiciário”.