Atenção concurseiros do Brasil! O concurso Receita Federal poderá ser autorizado em breve pelo Ministério da Economia. Há uma expectativa de que 500 oportunidades possam ser liberadas ainda no primeiro semestre de 2021.
Sobre o aval em 2021
A Receita Federal do Brasil (RFB) vem perdendo um número significativo de servidores ao longo dos últimos anos por causa de aposentadorias e afastamentos. Com isso, estima-se que o déficit seja de mais de 22 mil vagas, com tendência de aumento para os próximos anos se nada for feito.
Sendo assim, em 2020, a Receita Federal pediu a realização de um novo certame com 3.360 vagas. No entanto, o orçamento para 2021 estará bastante comprometido por causa da crise econômica derivada da pandemia. Portanto, é aguardado que o certame tenha 500 oportunidades.
A expectativa de que o Ministério da Economia libere o concurso Receita Federal fez com que houvesse um encontro entre o SindiReceita (Sindicato de Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil) e o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart. A reunião também colocou em pauta a reforma administrativa.
Mais detalhes do concurso Receita Federal
O concurso Receita Federal é aguardado pelos concurseiros e também pelos próprios servidores do órgão, pois o déficit continua aumentando. Em 2020, foram solicitadas 3.360 vagas para os quadros da (RFB). Veja abaixo a distribuição do pedido original:
Carreira Tributária e Aduaneira
- Auditor Fiscal da Receita Federal: 550 vagas solicitadas;
- Analista Tributário da Receita Federal:1.500 vagas.
Secretaria da Fazenda
- Analista Técnico-administrativo: 270 vagas;
- Assistente Técnico-administrativo: 1.000 vagas.
Cargos específicos conforme Lei nº 12.277/2010
- Arquiteto: quatro vagas;
- Engenheiro: 16 vagas;
- Contador: 20 vagas.
Além da grande quantidade de vagas, o concurso Receita Federal é muito esperado pela remuneração dos servidores. Dependendo do cargo, o recém-contratado pode ganhar cerca de R$ 12 mil.
Ao mesmo tempo, é preciso lembrar que a quantidade de vagas pedidas pela RFB não deve ser contemplada pelo Ministério da Economia. O órgão de fiscalização já vem sofrendo com cortes de verba desde o ano passado, quando cerca de R$ 1 bilhão foram cortados de seu orçamento, gerando reclamações.