Até o início deste ano, havia o pagamento de parcelas do Vale Gás de São Paulo, que funcionava como um braço do programa de redistribuição Bolsa do Povo. No entanto, o mesmo benefício foi suspenso no dia 28 de fevereiro de 2023.
No caso, esse foi um programa criado na gestão do ex-governador João Dória (Sem Partido) no contexto da pandemia. Vale lembrar que a sua origem foi em 2020, ou seja, no contexto da pandemia da Covid-19.
Portanto, já naquela época o benefício era anunciado como um temporário, apenas para a situação emergencial. Entretanto, o pagamento das três parcelas bimestrais de R$ 110 seguiu mesmo após o fim das medidas restritivas da pandemia.
Assim, o que mais chamou a atenção foi o rompimento brusco do programa sem maiores explicações pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Como era de se imaginar, isso gerou insatisfação nos cidadãos.
Quando perguntado sobre o assunto, o governador mencionou algumas vezes à imprensa que ainda há pretensão de voltar com o benefício. Porém, segundo o governo, ainda há uma necessidade de “redesenhar” a entrega das parcelas.
Como funcionava a distribuição do Vale-Gás em SP?
Para ser beneficiário do Vale-Gás havia um processo semelhante a outros programas sociais a níveis estaduais e nacionais, como o caso do Bolsa Família. Mais precisamente, era preciso ter cadastro no CadÚnico com atualização nos últimos 24 meses.
Havia também o critério de renda, pois era definido que os beneficiários deveriam pertencer a famílias com renda per-capita de até R$ 178. Isso quer dizer que somando todos os valores de salários e benefícios e dividido pelo número de famílias, não poderia ultrapassar o teto.
Além disso, o governo estabeleceu também que não poderia receber o vale quem já estivesse cadastrado no programa Bolsa Família do Governo Federal. Até o momento não existe previsão de quando haveria a volta do programa para os paulistas.