Dia de Iemanjá: 5 curiosidades sobre a mãe dos orixás e padroeira do amor

Rainha do Mar, Iemanjá é uma grande figura religiosa e cultural do país; conheça mais a respeito da entidade a seguir.

No dia 02 de fevereiro é comemorado o dia de Iemanjá, orixá que é cultuada pelas religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e a Umbanda.

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Conforme a história contada pelos itãs, que são relatos míticos da cultura iorubá, Iemanjá é filha de Obatalá (céu) e de Odudua (terra). Para celebrar a Rainha do Mar, como também é conhecida, diversas festas acontecem no país.

A maior celebração é, sem dúvidas, a Festa de Iemanjá de Salvador, que ocorre na praia do Rio Vermelho e reúne fiéis de todas as partes do Brasil, que entregam oferendas ao mar, com flores, velas e comidas.

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Curiosidades a respeito de Iemanjá

Rainha do Mar

Oriunda da cultura iorubá, Iemanjá é cultuada em países do continente africano e, por lá, é tida como uma divindade de águas doces. No Brasil, os rios e cachoeiras são tidos como um espaço de Oxum, por isso Iemanjá foi relacionada ao mar.

O nome “Iemanjá” pode ser traduzido como “mãe dos filhos dos peixes”. Vem daí, também, a relação da entidade com a água.

Dia de Iemanjá

No Brasil, Iemanjá é comumente associada à Nossa Senhora, e a data em sua homenagem tem a ver com Nossa Senhora das Candeias, especialmente em Salvador, e que também é reverenciada no dia 2 de fevereiro.

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A cerimônia em homenagem à Iemanjá é a última de uma série de comemorações, que começa em 4 de dezembro, com a festa de Iansã.

Iemanjá foi uma mulher negra

A figura de Iemanjá passou por um clássico processo de embranquecimento, muito relacionado com o fato de ser comparada à Virgem Maria, devido ao manto azul.

Foi apenas em 1930 que Iemanjá começou a ser retratada como uma mulher branca pela Umbanda. Em outros terreiros, como os do Candomblé, que não são sincretistas, Iemanjá ainda é representada como uma entidade de origem africana e, portanto, negra.

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Além da cor da pele, Iemanjá também teve sua imagem “reformada” e hoje é frequentemente retratada como uma mulher esguia. Originalmente, no entanto, é descrita como tendo seios grandes e ancas largas.

Oferendas a Iemanjá

Além das flores e perfumes, que simbolizam o lado feminino de Iemanjá, os fiéis costumam preparar oferendas especiais para a entidade. Entre os quitutes que são enviados a ela se destacam o arroz branco cozido no leite de coco e, claro, os espumantes.

Outros nomes

Iemanjá é apenas o nome mais popular dessa orixá, que também é conhecida por diversas outras nomenclaturas, como Dandalunda, Marabô, Ísis, Macunã, Janaína, Inaé, Maria, Princesa de Aiocá, entre outros.

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No Brasil, recebe também a alcunha de “Afrodite Brasileira”, por ser a padroeira dos amantes e apaixonados, que fazem preces a Iemanjá para que seus relacionamentos amorosos sejam prósperos.