A Caatinga ocupa uma área de 736.833 km², o que equivale a 10% de todo território brasileiro. O bioma está presente em oitos estados do Nordeste, quais sejam, Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O norte do estado de Minas Gerais também é abarcado por esse bioma. De clima semiárido, a Caatinga vive períodos de seca e estiagem em boa parte do ano. Mas, mesmo assim, possui uma variedade de espécies em sua fauna e flora.
Para conhecer um pouco mais sobre o Caatinga, veja, a seguir, 5 fatos surpreendentes sobre esse bioma brasileiro.
1. Origem do nome
A origem do nome Caatinga está na língua tupi. “Caa” significa “mata” e “tinga” significa “branca”. Com a junção dos termos, Caatinga quer dizer Mata Branca.
O nome se refere a perda de todas as folhas da vegetação desse bioma durante a época de seca. Com essa perda, a paisagem do bioma ganha uma cor esbranquiçada.
2. Bioma exclusivo do Brasil
A Caatinga é um bioma presente exclusivamente no Brasil. Boa parte de seu patrimônio biológico não é encontrado em nenhum lugar do mundo.
3. Rica biodiversidade
Engana-se quem pensa que por apresentar um clima semiárido (com períodos de seca e estiagem), a Caatinga seja pobre em biodiversidade. Pelo contrário. Segundo a WWF Brasil, existem nesse bioma 327 espécies de animais endêmicas, ou seja, exclusivas da Caatinga.
Nesse total, há 23 espécies de lagartos, 20 de peixes, 15 de aves e 13 de mamíferos. Em relação às plantas, existem nesse bioma 323 espécies endêmicas.
4. Ave com maior risco de extinção no Brasil vive na Caatinga
A ararinha-azul, ave com maior risco de extinção no Brasil, vive na Caatinga. Segundo a WWF Brasil, somente há um único dessa ave na natureza.
A Caatinga também abriga outra ave que está ameaçada de extinção, a arara-azul-de-lear. Estima-se que há menos de 150 exemplares dessa espécie, quantidade que equivale a um décimo da população ideal de aves.
5. Dia da Caatinga
O dia 28 de abril foi escolhido para celebrar o Dia da Caatinga. A data é uma homenagem ao pesquisador João de Vasconcelos Sobrinho, considerado pioneiro na área dos estudos ambientais no Brasil e uma das maiores autoridades em ecologia da América Latina.