Nosso idioma é riquíssimo e está em constante desenvolvimento e mudança. De tempos em tempos, novas regras ortográficas são estabelecidas para nos orientarmos em relação à língua escrita e novas palavras começam a ser usadas com mais frequência.
Toda essa dinâmica acaba colocando alguns termos no “esquecimento”. Por isso, separamos algumas palavras curiosas e diferentes que existem em nosso idioma. Será que você já tinha ouvido falar delas por aí? Que tal começar a usá-las em seus diálogos cotidianos?
Veja, a seguir, algumas palavras em língua portuguesa, mas que são desconhecidas por muitas pessoas:
- Ritmopéia: A palavra é técnica, mas não deixa de ser interessante de conhecer. Chamamos de ritmopéia a parte que estuda a poética e o ritmo musical;
- Quiproquó: Sabe quando um grupo de amigos começa uma discussão e, de repente, ninguém mais entende o que está acontecendo? Essa bagunça toda pode ser chamada também de quiproquó;
- Baquista: Aquele indivíduo boêmio, que gosta de bebedeiras e de uma vida mais desregrada, sexualmente falando, é um baquista;
- Escangalhado: Seu Jorge ajudou a trazer essa bela palavra à boca do povo. Na parte da música em que o cantor diz “o orelhão da minha rua estava escangalhado”, já dá para entender que a palavra é um sinônimo de estragado, destruído, danificado;
- Tergiversar: A pessoa que responde a uma pergunta prontamente, não está tangiversando. A palavra significa o mesmo que hesitar, titubear;
- Bufarinha: A palavra é usada para se referir àquelas coisas desnecessárias. É um sinônimo de bugiganga e cacareco;
- Inexorável: Chamamos de inexorável aquilo que acontecerá independentemente da nossa vontade. É sinônimo de fatal, inevitável;
- Ustular: Quando você queima a mão em uma panela quente, de leve, isso pode ser chamado também de ustular, sabia?
- Mesto: Aquilo que provoca tristeza intensa pode ser chamado de mesto;
- Acobilhar: O ato de acolher alguém em casa, ou de agasalhar uma pessoa, pode ser chamado de acobilhar;
- Colportor: Esse era o nome de uma profissão que praticamente não existe mais. O colportor era um vendedor de livros que batia de porta em porta.