Hoje, dia 24 de maio, é comemorado o Dia Nacional do Café. A data se tornou oficial em 2005, especificamente pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).
Ela foi escolhida porque coincide com o período de início da colheita na maior parte das regiões cafeeiras do Brasil, que é considerado o maior produtor e o maior exportador de café verde no mundo, além de ser o segundo maior consumidor de café do planeta.
Para comemorar o Dia Nacional do Café, preparamos uma lista com 5 curiosidade inusitadas sobre a bebida.
1. Formas de preparar o café
Há diversas formas de preparar o café. No Japão, por exemplo, a bebida é servida gelada. Na França, ele misturado com chicória. Já no Oriente Médio e na África, a bebida recebe pitadas de canela, alho ou gengibre.
Na Itália, é possível que ele seja preparado com tiras de limão. Na Grécia, o café é geralmente servido com um copo de água gelada. Na Alemanha, a bebida é adoçada com leite condensado ou chantilly. Na Suíça, por fim, o café é batizado com Kirsch, um tipo de licor.
2. Ingrediente presente na casca do café é usado na indústria de alimentos e de cosméticos
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) tem desenvolvido um processo inédito para obter um ingrediente fonte de cafeína a partir da casca do café robusta sem o uso de solvente.
O ingrediente natural pode ser usado como fonte de cafeína na indústria de alimentos e bebidas não alcoólicas de baixo valor calórico e energético natural, além de ser aplicado na formulação de cosméticos e fármacos naturais.
3. Maior coleção de plantas vivas de café do Brasil fica no interior de São Paulo
A maior coleção de plantas vivas de café do Brasil fica em Campinas, no interior de São Paulo, onde são preservadas 15 espécies das 126 existentes no mundo. A coleção é essencial para a realização de estudos. Sem as plantas vivas não é possível realizar pesquisas.
4. O café era conhecido na Europa como vinho árabe
O café ficou conhecido na Europa como vinho árabe justamente porque quando os europeus tiveram o primeiro contato com a bebida, ela se chamava vinho de grão – Qahwat-al-bun – em árabe. Somente depois que eles mudaram o nome para Kahveh, que recebeu a tradução de café.
5. No Brasil, a pesquisa científica com café começou nos tempos do Império
O Instituto Agronômico de Campinas (IAC), pertencente a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo é considerado hoje uma referência em estudos com cafeeiros. Ele foi fundado por D. Pedro II, em 1887, com o objetivo de estudar os problemas que atingiam o café na época.
O IAC já desenvolveu 67 cultivares e hoje é responsável por estudos com café naturalmente sem cafeína, colheita, produtividade e resistência a praga e doenças, além de qualidade da bebida.