Um dos maiores medos do brasileiro médio é acabar com o nome sujo na praça. Quando isso acontece (além das insistentes ligações), fica mais difícil fazer empréstimos em bancos, conseguir cartão de crédito ou fazer uma compra no carnê.
Essa dificuldade existe porque os comerciantes e banqueiros têm acesso a diversos órgãos de proteção de crédito que oferecem listas de bons e maus pagadores. Então, quando alguém possui muitas dívidas, ou deixou de pagar algumas contas, é considerado mais arriscado oferecer crédito a essa pessoa.
Esse risco faz com que seja disponibilizado menos crédito e/ou sejam aplicados juros mais elevados. Em último caso, pode ocorrer a recusa de negociar com aquele consumidor específico.
Golpes
Com a deterioração da situação econômica, houve um aumento da inadimplência. Tal fato, somado com a preocupação do brasileiro em ter o nome limpo, gerou diversos casos de fraude nos quais os criminosos entram em contato com o devedor com condições muito vantajosas para quitação de débitos.
Em seguida, o cliente recebe um boleto — que muitas vezes tem até a logomarca da empresa a quem ele devia —, mas o dinheiro vai para conta dos golpistas. E aí, além de continuar devendo, a pessoa perdeu mais um pouco de dinheiro e ainda vai se incomodar fazendo um Boletim de Ocorrência.
Como resolver o problema
Uma forma muito efetiva é negociar diretamente com a empresa, mas para isso é importante saber certinho para quem se deve. Por isso, o mais prático é consultar as seguintes empresas de proteção ao crédito: Serasa, Boa Vista SCPC e SPC Brasil.
Em seguida, procure cada credor e veja quais contas você consegue negociar e pagar agora. Algo que pode ajudar é utilizar a plataforma online de negociação da Serasa, que tem segurança garantida e é fácil de usar.
Caso ache complicado realizar as consultas, pode ser útil dar uma olhada neste texto que explica passo-a-passo sobre como verificar suas pendências.