Novo ensino médio deverá começar em 2022; confira as mudanças

O novo ensino médio permitirá que o estudante estruture sua grade curricular, podendo optar por quais áreas irá se aprofundar.

O novo modelo Ensino Médio está previsto para ser implantado a partir de 2022, com base na Lei nº 13.415/2017. As alterações impactam não apenas na educação básica, mas chegam ao ensino profissionalizante.

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a mudança objetiva elevar a qualidade de ensino no país e preparar os estudantes para o mercado de trabalho.

A partir de 2022, no entanto, as alterações deverão valer apenas aos alunos do primeiro ano. As demais séries manterão a grade antiga e serão inseridos de forma gradual. A expectativa é de que em 2024 todos os alunos do ensino médio já estejam dentro no novo currículo.

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Novo ensino médio: o que muda?

Inicialmente a nova base curricular para o ensino médio amplia a carga horária dos estudantes de 800 para 1.000 horas anuais obrigatórias. Com isso, durante os três anos de ensino médio, os estudantes deverão somar 3.000 horas de aulas, distribuídas da seguinte maneira:

  • Base nacional comum curricular: 1.800 horas;
  • Itinerários formativos: 1.200 horas.

Além disso, o currículo escolar terá como base quatros áreas distintas do conhecimento, e cada região terá sua peculiaridades respeitadas. Confira as áreas de ensino:

  • Matemáticas e suas Tecnologias;
  • Linguagens e suas Tecnologias;
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
  • Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Além da grade de ensino comum, os estudantes terão os chamados “itinerários informativos” que correspondem às atividades que envolvem projetos, oficinas e modalidades distintas escolhidas pelo aluno. Cada rede de ensino deverá definir o seu itinerário.

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Além disso, a partir do novo ensino médio, será possível escolher uma formação técnica e profissional (FTP), para já quem quer entrar no mercado de trabalho após concluir a etapa escolar.

Toda essa mudança deverá acarretar em ampliação da verba do governo federal destinada aos estados para financiar as horas a mais dos estudantes nas escolas.