De acordo com dados estatísticos da Federação Brasileira de Bancos, Febraban, os números de casos de golpes que envolvem empréstimo consignado têm aumentado significativamente nos últimos dois anos. Durante o período de isolamento, os números cresceram 60% nos casos de fraudes. Desse total, grande parte das vítimas foram idosos.
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A maioria dos golpes financeiros envolvem o empréstimo consignado, que tem como alvo direto os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, sendo aposentados e pensionistas. Os golpes, muitas vezes, consistem em oferecer empréstimos consignados. Ou seja, que deveriam ser descontados dos benefícios dos segurados.
O problema é que, na maioria dos casos, eles pedem o depósito de um determinado valor para que o suposto valor emprestado seja liberado ou, até mesmo, querem apenas os dados bancários da vítima para realizarem transações financeiras. Sabe-se, sobretudo, que nenhuma espécie de empréstimo requer o pagamento de algum valor antecipadamente antes mesmo do recebimento do dinheiro emprestado.
Igualmente, a disponibilização de seus dados bancários e previdenciários não podem ser repassados a qualquer um que se mostre como representante de instituição financeira credenciada a fazer empréstimo consignado. Antes de qualquer informação ser passada ao suposto representante de banco para empréstimo, é necessário observar bem se não se trata de um golpe.
A principal dica que a Febraban passa a aposentados e pensionistas, que desejam contrair um empréstimo consignado, é evitar fazer qualquer contratação pelo telefone ou WhatsApp. O mais aconselhável é que o interessado vá até uma agência que atua na concessão de empréstimo consignado. Isso reduz em até 90% a chance de golpes. É sempre bom manter acesa a luz da desconfiança, ainda mais se a proposta do consignado for muito atraente.
Caso já tenha sido vítima do golpe, é aconselhável procurar a Polícia Civil e registrar uma queixa crime do fato ocorrido. Também é importante que o cidadão ainda procure efetuar uma reclamação diretamente com o Banco Central. Isso pode ser feito através do telefone 145 ou até mesmo no site, onde basta acessá-lo e, na lateral esquerda da página, clicar em “Registrar Reclamação”.