A partir do ano que vem, as escolas públicas e privadas no Brasil começarão a implementar as mudanças para o novo ensino médio. A reforma vai começar deste o 1º ano dessa etapa de ensino.
A forma como as alterações serão sentidas em cada região do país vão depender do nível econômico dos estados, da organização das redes e disponibilidade de recursos.
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Uma das primeiras mudanças visíveis é o tempo de permanência nas escolas. O novo ensino médio vai aumentar a carga horária de 4 para 5 horas diárias e continuar crescendo de forma progressiva, para que haja mais colégios em tempo integral (com 7 horas diárias).
Grade curricular do novo ensino médio
Até agora, a grade curricular das escolas era dividida em disciplinas individuais, como propõe a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Com a reforma, os conteúdos passarão a ser divididos em áreas do conhecimento, como é feito no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem):
- Linguagens e suas tecnologias;
- Matemática e suas tecnologias;
- Ciências da natureza e suas tecnologias;
- Ciências humanas e sociais aplicadas.
Vale lembrar que nenhuma disciplina será excluída do currículo atual. O que muda efetivamente é que os conteúdos precisarão dialogar entre si, para melhorar o entendimento e sua aplicação na vida real.
Autonomia para os estudantes: itinerário formativo
O novo ensino médio vai permitir que cada estudante estruture sua grade curricular, decidindo em quais áreas vai aprofundar. A ideia é que sejam três anos de estudo baseados no seguinte tripé: conhecimentos básicos de cada disciplina, conteúdos focados nos objetivos pessoais e formação técnica e profissional.
Apenas as disciplinas Língua Portuguesa e Matemática vão ser impreterivelmente obrigatórias nos três anos de ensino médio. Os itinerários informativos, que são as áreas optativas a serem escolhidas pelo aluno, de acordo com a oferta das instituições, pretendem ajudar o aluno a concluir o ensino médio com uma formação suficiente que facilite sua inserção no mercado.