O valor da cesta básica continua em alta no Brasil, sendo que 11 capitais apresentaram alta, conforme os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O aumento é comparado com o mês de agosto, comprovando, portanto, a alta no mês de setembro.
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As capitais que apresentaram maior índice no custo da cesta básica foram:
- Brasília com 3,88%;
- Campo Grande no Mato Grosso do Sul com 3,53%;
- São Paulo, 3,53%;
- Belo Horizonte em Minas Gerais com 3,49%.
Esses números revelam, também, que em relação ao mesmo mês no ano passado, a elevação no preço médio da cesta básica ocorreu em todas as cidades pesquisadas. São dados que refletem os efeitos da inflação.
O maior preço da cesta básica, até o momento, está concentrado na capital paulista, com uma média de R$ 673,45. Um dos vilões nos custos da cesta básica é um item indispensável e muito relevante: o açúcar. O produto teve significativo aumento de preço em quase todas as capitais.
As maiores altas do produto foram em Belo Horizonte (11,96%) e Vitória – ES (11%). Uma das explicações para esse aumento é a velha lei da oferta e procura. Com a falta de chuvas, a produção de cana-de-açúcar reduziu e fez a oferta diminuir.
Outro produto que teve alta foi o café, que subiu em 16 cidades das 17 pesquisadas. Com a alta do dólar o preço do café aumenta, pois favorece as exportações. As geadas do mês de julho favoreceram muito para baixa produção do café no país.
Duas capitais apresentaram redução no valor da cesta básica, sendo João Pessoa na Paraíba que diminuiu 2,91% e Natal no Rio Grande do Norte com queda de 2,9%. Ambas comparadas ao mês anterior. O óleo de soja também teve aumento em várias cidades, sendo, portanto, mais um item que ajudou a elevar o preço da cesta básica.