Nesta segunda-feira (13/09), o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, por unanimidade, o aumento no teto de imóvel do Casa Verde e Amarela (novo nome do Programa Minha Casa Minha Vida). A mudança do valor do teto foi consequência da alta no preço dos materiais de construção, bem como a disparada da inflação da construção civil.
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A última vez que o conselho aprovou uma mudança significativa como essa foi em fevereiro de 2017. Ao longo dos anos seguintes, os reajustes foram pontuais. Contudo, as cidades com menos de 20 mil habitantes não sofrerão reajuste. A mudança no percentual será alterada, somente, nas seguintes proporções para os casos apresentados a seguir:
- 10% para empreendimentos dentro de capitais e regiões metropolitanas;
- 15% para cidades com 50 mil a 100 mil habitantes; e
- 10% para cidades com população entre 20 mil e 50 mil habitantes.
O conselho aprovou um aumento generalizado nos valores máximos das casas e apartamentos comercializados dentro do programa habitacional. A decisão de alterar o percentual do teto do programa Casa Verde Amarela é uma resposta ao pleito da indústria imobiliária.
Devido ao aumento dos custos da construção, a indústria imobiliária passou a cancelar empreendimentos do programa, uma vez que as margens não competiam com o valor da inflação.
Segundo dados do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o percentual do preço dos materiais, serviços e mão-de-obra em construção civil no Brasil, acumulado ao longo dos últimos 12 meses, bateu recorde de 17,3%.