Um novo modelo do Ensino Médio começará a ser implantado em 2022, com a promessa de que irá formar alunos para saírem mais preparados do ensino básico. No último dia 14 de julho deste ano, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o cronograma que orienta as ações já em 2022.
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O novo Ensino Médio terá carga horária maior e diversas possibilidades de formação, que ficará a critério de escolha do aluno. A partir de 2022, gradativamente, o governo passa a implantar no 1º ano do Ensino Médio as primeiras mudanças e seguirá complementando ano a ano até 2024.
Segundo o Ministério da Educação, no novo sistema, terá ampliação curricular com diversas especializações e a carga horária aumentará para mil horas, ou seja 200 horas a mais. Serão novos caminhos que o aluno poderá escolher para se aprofundar e dedicar à respectiva área de atuação. Inicialmente o novo modelo prevê pelo menos 5 itinerários para que os alunos possam seguir.
Conforme a portaria com as orientações, os alunos podem seguir aprofundando em alguma das cinco áreas de desenvolvimento educacional, que são:
- Linguagens e suas tecnologias;
- Matemática e suas tecnologias;
- Ciências da natureza e suas tecnologias;
- Ciências humanas e sociais aplicadas;
- Formação técnica e profissional.
O Ministério da Educação reforçou, através do portal oficial do governo, que tem mantido as políticas necessárias para dar subsídio às secretarias de educação dos estados e Distrito Federal. Isso especificamente em relação ao novo Ensino Médio.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que foram investidos mais de R$ 70 milhões nas secretarias para que ocorra essa transição e adequação. Para isso, o governo desenvolveu o programa Novo Ensino Médio que viabiliza a logística e repasse dos recursos para as secretarias.
São Paulo já começa a viabilizar novo Ensino Médio
O principal estado financeiro e populacional do país, São Paulo, já está adiantando tudo e informou, através da Secretaria de Educação, que está com investimento de R$ 300 milhões adicionais para a implantação do novo Ensino Médio.
Os investimentos foram para aquisição dos equipamentos de laboratórios de ciência (R$ 100 milhões), compra de material de robótica (R$ 50 milhões) entre outros. O governo paulista faz os repasses e organiza através do programa Dinheiro Direto na Escola.
O secretário de educação do estado, Rossieli Soares, afirmou que as unidades escolares receberão os valores de acordo com o tamanho da escola e pode variar de R$ 10 mil a R$ 200 mil. Após a pandemia o governo promete investir muito mais.