O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), teve que ser levado ao Hospital das Forças Armadas (HFA) durante a madrugada desta quarta-feira (14), em Brasília – DF. Ele passou por exames após sentir por mais de dez dias uma crise de soluços.
Diante da situação, o Palácio do Planalto emitiu uma nota explicando a situação e, ao mesmo tempo, justificando o cancelamento de compromissos da agenda do presidente nesta quarta. De acordo com a nota, o presidente precisa manter-se em observação entre 24h e 48h. Porém, não necessariamente internado no hospital.
Internação de Bolsonaro e complicações de saúde
Especialistas ouvidos por uma reportagem do G1 fizeram algumas análises a respeito da internação de Bolsonaro. Por sua vez, muitos não descartam a possibilidade de ter relação com a cirurgia feita pelo presidente no abdômen, ainda no período de campanha em 2018 após tentativa de homicídio.
A constante crise de soluços que perdura há mais de dez dias é anormal. De acordo com o médico e professor de gastroenterologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC), Flávio Quilici, completou afirmando que, além de muito incômodo, o problema possui relação com o diafragma, que é um dos músculos do sistema respiratório.
O especialista ainda afirma que a condição de Bolsonaro aponta para uma complicação esofágica, que normalmente é identificada como refluxo. Na manhã desta quarta-feira (14), Bolsonaro teria uma importante reunião às 11h com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux.
Para o governo Bolsonaro, a reunião seria imprescindível, pois teria como objetivo alinhar o relacionamento entre os três poderes.