Na última sexta-feira, dia 04 de dezembro de 2020, os Correios anunciaram o seu “Plano de Desligamento Incentivado” (PDI/2020). Os funcionários que optarem pela adesão, dessa maneira, vão ter acesso a uma espécie de simulador virtual. A plataforma fornecerá condições para facilitar a análise de questões financeiras, bem como vantagens associadas ao Plano para Desligamento Incentivado.
“Ao lançarmos este programa, buscamos atuar em duas frentes distintas, porém, complementares: a redução de despesas com pessoal e, mais importante, a adaptação do quadro funcional à realidade do mercado. Esperamos, ainda, promover um reconhecimento digno aos que labutaram por décadas em prol da empresa”, afirmou o presidente dos Correios, Floriano Peixoto.
Desligamento Incentivado dos Correios: prazo para adesão e requisitos mínimos
Com o objetivo de “fortalecer” a empresa pública, o plano para desligamento incentivado poderá ser aderido entre os dias 04 e 15 de janeiro de 2021. Os interessados, conforme informações divulgadas pelos Correios, terão que atender a alguns requisitos básicos. Veja:
- Empregados dos Correios que estejam aposentados;
- Funcionários enquadrados em cargos de extinção na empresa; ou
- Aqueles que possuem, pelos Correios, tempo de serviço igual ou superior a 15 anos (contando até a data do desligamento incentivado).
Com a execução do plano para desligamento incentivado, a privatização dos Correios pode estar mais próxima? Vale lembrar que o projeto de desestatização já começou a avançar na Secretaria Geral da União. Caso seja aprovado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, os Correios não vão ter mais monopólio do serviço postal.
Atualmente, estudos de impacto social estão sendo feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e por meio do Consórcio ‘Postar’. Os Correios têm mais de 95 mil servidores no Brasil. Suas dívidas, conforme último levantamento, estão na faixa de R$ 14 bilhões (grande parte ocasionada pelos pagamentos de pensões).