O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, passou por uma situação inusitada nesta quinta-feira (03) durante uma sessão virtual. O cachorro de Alexandre de Moraes invadiu sessão do TSE e o ministro brincou que o pet ‘não estava concordando’.
O ministro entrou para a lista de memes tão comuns das reuniões virtuais durante a pandemia do novo coronavírus.
Alexandre de Moraes reagiu com bom-humor ao ser interrompido durante a sessão virtual do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A cena arrancou risadas dos demais ministros que participavam de um julgamento. “Eu tive uma ligeira intervenção canina”, brincou.
Cachorro de Alexandre de Moraes interrompe julgamento
Na sessão desta quinta, os ministros julgavam um recurso envolvendo candidatos ao cargo de Prefeito de Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro.
“Eu acho que ele não está concordando com a minha posição, fez uma advertência”, brincou Moraes.
Todos os ministros estão trabalhando em regime de home office em razão da pandemia de COVID-19.
Confira a publicação:
Cão interrompe sessão do TSE e Moraes brinca: ‘Ele não está concordando’https://t.co/pdrfzPoQgm pic.twitter.com/PRoTPt7i9d
— Estado de Minas (@em_com) December 3, 2020
Home office na pandemia
O trabalho em casa foi a estratégia adotada por 46% das empresas brasileiras durante a pandemia, segundo a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise COVID-19. O estudo elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) coletou, em abril, dados de 139 pequenas, médias e grandes empresas que atuam em todo o Brasil.
O percentual de companhias que adotou o teletrabalho durante a quarentena foi maior no ramo de serviços hospitalares (53%) e na indústria (47%).
Entre as grandes empresas, o índice das que colocaram os funcionários em regime de home office ficou em 55% e em 31%, entre as pequenas. Um terço do total das empresas (33%) disse que adotou um sistema parcial de trabalho em casa, valendo apenas em alguns dias da semana.
Apesar das dificuldades enfrentadas com o novo estivo de trabalho, 50% das empresas afirmaram que a experiência superou as expectativas e 44% afirmam que o resultado ficou dentro do esperado.
Apesar da boa avaliação, pouco mais de um terço (36%) disse que não pretende manter o trabalho a distância após o fim da pandemia.
Se na iniciativa privada essa não deve ser uma iniciativa a ser seguida, no serviço público muitos trabalhos deverão ser mantidos em casa, mesmo após o fim da pandemia.