Ao que tudo indica, criminosos começaram a aplicar golpes contra beneficiários do Bolsa Família. O Dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, informou que o link malicioso ainda está ativo e já foi compartilhado mais de um milhão de vezes.
Conforme mensagem encaminhada às vítimas, os golpistas prometem pagamentos adicionais de R$ 350 para que as unidades familiares possam comprar materiais escolares. O link falso, geralmente compartilhado pelo WhatsApp, está conseguindo alcançar cerca de 70 mil acessos diários.
Golpe contra beneficiários do Bolsa Família: como funciona?
Os criminosos aplicam o golpe por meio de quatro links diferentes. Eles são compartilhados pelo WhatsApp das vítimas. Ao clicar na mensagem maliciosa, os beneficiários do Bolsa Família são instigados a responderem três perguntas:
- “Você já tem o Bolsa Família?”;
- “Você está com seu cadastro em dia?”;
- “Possui Cartão Cidadão para realizar o saque do benefício?”.
Após o registro das respostas, os golpistas informam que os usuários têm direito ao benefício mentiroso de R$ 350. Entretanto, para que isso ocorra, eles devem compartilhar o mesmo link do ataque aos seus contatos do WhatsApp.
“É bastante comum que os cibercriminosos se aproveitem de períodos e situações específicas, como épocas festivas, promoções de grandes marcas ou até a situação socioeconômica do país, para criar golpes com temáticas personalizadas e com maior tendência viral”, afirmou Emilio Simoni, diretor do Dfndr lab.
Os criminosos também pedem para que as vítimas permitam o envio de futuras notificações. Feito isso, elas são direcionadas para páginas com publicidades fraudulentas. Para dar ainda mais veracidade às mensagens maliciosas, são exibidos comentários falsos de beneficiários que supostamente já receberam o dinheiro.
Como se proteger contra o golpe?
Para não cair nos golpes virtuais, os beneficiários do Bolsa Família podem seguir alguns protocolos de segurança. Veja:
- Ter cuidado ao clicar em links compartilhados pelo WhatsApp ou em outras redes sociais;
- Sempre conferir as informações pelos sites oficiais das empresas;
- Usar aplicativos de segurança e antivírus no celular. É recomendável instalar aqueles programas que, de maneira automática, detectam “phishing” (mensagens maliciosas que usurpam dados confidenciais).