Após forte chuva na última terça-feira (03/11), uma subestação pegou fogo na Zona Norte do Amapá. O acidente acabou afetando 13 dos 16 municípios e, dessa maneira, quase 90% da população está há 60 horas sem energia elétrica. Mesmo com o início do trabalho para reparar os danos, o apagão no Amapá ainda não foi solucionado.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou a abertura de uma investigação na noite da última quinta-feira (05/11). Com prazo inicial de até 30 dias, o Operador Nacional do Sistema (ONS) mobilizará as apurações sobre as possíveis causas e consequências do incêndio na subestação do Amapá.
Durante o pronunciamento em coletiva de imprensa, Albuquerque também informou que existem ao menos três planos para acabar com o apagão no Amapá. A energia elétrica, de acordo com o ministro, será parcialmente recuperada a partir desta sexta-feira (06/11). Por sua vez, a retomada total está prevista para acontecer em até 15 dias.
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Consequências do apagão no Amapá
O prefeito de Macapá, Clécio Luís, decretou estado de calamidade pública na capital. Além dessa medida que vale por 30 dias, ele também autorizou o funcionamento ininterrupto de postos de combustíveis. Os locais estavam anteriormente autorizados a funcionar de 6h até 22h, tendo em vista o contexto de pandemia da COVID-19.
Veja, abaixo, os principais impactos causados pelo apagão no Amapá:
- Falta de energia em 13 dos 16 municípios, incluindo todas as cidades localizadas na região metropolitana;
- A maioria dos postos de gasolina não tem gerador de energia elétrica;
- Falta de água encanada, água mineral e gelo;
- Problemas com a conectividade da internet;
- Só há energia em serviços essenciais da capital, como hospitais;
- Caixas eletrônicos e máquinas de cartão não estão funcionando.
Para amenizar os problemas no estado, haverá disponibilização de seis carros pipas: dois para abastecimento de hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), além de quatro para bairros da capital.
Também está prevista a mobilização da logística de dois transformadores (quase 100 toneladas em cada unidade): um no município de Laranjal do Jari, extremo Sul do Amapá, e outro em Boa Vista, capital de Roraima.