A partir da próxima terça-feira (03/11), o INSS começará o seu projeto-piloto para exames médicos na modalidade virtual. Os segurados que precisam de auxílio-doença, dessa maneira, não terão que comparecer a uma agência para efetuar a perícia médica do INSS.
Em nota, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informou que os trabalhos estão sendo desenvolvidos para implementar a Telemedicina nas perícias virtuais. O projeto-piloto, no início deste mês de outubro, foi apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) como resposta ao processo aberto pelo órgão.
Acompanhe a matéria completa e fique por dentro de todos os detalhes preliminares. Não se esqueça de conferir outros conteúdos de nosso site. Veiculamos as principais notícias nacionais e internacionais!
Perícia médica do INSS: como vai funcionar?
A perícia médica do INSS deverá ser realizada pela Internet, especificamente aos interessados em garantir o benefício do auxílio-doença (ou auxílio por incapacidade temporária voltado para o trabalho, conforme nova nomenclatura).
Além dos próprios segurados, a perícia online deverá contar com a presença dos seguintes profissionais:
- Perito Médico da Previdência Social;
- Médico do Trabalho, que vai ser contratado pela empresa que participará do projeto-piloto.
A Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), que é contra os exames virtuais, disse que não informada sobre o início do projeto-piloto. “A categoria não concorda e não irá participar desse projeto antiético, irregular, ilegal e que não atende ao interesse público, pois só favorece ao trabalhador elitizado das grandes empresas em detrimento do desempregado ou trabalhador autônomo”, destacou.
Além disso, a Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho) voltou a destacar que os médicos do trabalho são assistentes do trabalhador e não podem fazer perícias.
“Os médicos do trabalho, por todos os motivos expostos, devem prestar assistência à saúde do trabalhador e não participar de perícia médica nos termos expostos, por ser flagrante a ofensa ao Código de Ética e as leis vigentes no país”, a entidade explicou em nota.