A Black Friday já é data marcada no calendário do consumidor brasileiro. Criada nos EUA, a última sexta-feira de novembro já virou sinônimo de descontos no mundo todo. No Brasil não é diferente, e é por isso que o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) do estado de São Paulo reuniu algumas orientações para que os consumidores não caiam em golpes.
Uma das dicas dadas pelo órgão é que o consumidor comece agora a pesquisar sobre os produtos e serviços que pretende consumir na data. Assim, além de monitorar os preços, para evitar falsos descontos, o comprador já saberá sobre características dos produtos que vai adquirir. O órgão de fiscalização aconselha que as pessoas tirem prints das telas dos sites com os preços atuais e comparem na hora que finalizaram a compra em novembro. Existem sites que monitoram os preços por período de tempo, eles também são uma boa opção para evitar os descontos falsos. O Procon-SP também aconselha que o comprador pesquise avaliações sobre as marcas dos produtos, para evitar possíveis frustrações. Além disso, é sempre importante estar acessando sempre os canais oficiais das lojas e marcas e desconfiando de sites suspeitos que aparecem em e-mails e redes sociais. O Secretário de Defesa do Consumidor, Fernando Capez, alertou que a publicidade pode gerar no consumidor uma falsa ideia daquele produto ou serviço. Capez também sugeriu que as pessoas façam listas com os artigos que precisam realmente, evitando assim compras por impulso. Ao se informar antecipadamente sobre a política de trocas da loja e o prazo de entrega, o consumidor evita diversos problemas. Também é importante se atentar ao valor do frete do produto, e ter certeza que ele não desfaz o desconto recebido naquele item. Em sites, o comprador deve ficar atento ao valor que aparece na página do produto e no carrinho final. Conferir bem os valores antes de finalizar a compra é essencial para escapar de surpresas. >O governador do estado de São Paulo, João Dória, falou recentemente sobre a Black Friday em coletiva de imprensa. “Os empresários têm direito de determinar os preços dos produtos, desde que sejam respeitadas as normas do Código do Consumidor”, disse. E finalizou que em SP, o governo estará atento a especulações e abusos advindos de empresas de varejo.Evitando problemas