O estado da Bahia está mobilizando produtores rurais para a segunda etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa.
Esta fase crucial ocorrerá até o dia 30 do mês de novembro e é direcionada especificamente para bovinos na primeira etapa de vida, isto é, entre recém-nascidos e dois anos de idade.
Uma medida de saúde animal e econômica
A vacinação não é somente uma questão de saúde pública, mas também um importante componente econômico, dada a restrição de exportações em países onde a enfermidade é presente.
Durante a primeira etapa, realizada em maio, foi registrada a aplicação do imunizante em 94% dos 4,5 milhões de animais elegíveis. Este número não apenas reflete o compromisso dos produtores, mas também excede as expectativas de entidades de saúde animal internacionais e nacionais, como o Mapa.
A contribuição histórica da Bahia na erradicação da Febre Aftosa
Desde 1968, a Bahia empreende esforços na erradicação da Febre Aftosa, com campanhas de vacinação regulares que têm sido exemplares em sua execução. Este histórico de dedicação evidencia a posição de destaque do estado no cenário da sanidade animal no Brasil e no mundo.
Apelo à participação coletiva e ações integradas
Paulo Sérgio Luz, diretor-geral da Adab, apelou à cadeia produtiva para que se envolva ativamente na campanha. Sua convocação sublinha o impacto que a participação comunitária pode ter no fortalecimento econômico do setor agropecuário baiano.
Além disso, ressalta-se a necessidade de integrar outras práticas defensivas como a geolocalização de fazendas e a vacinação contra a Brucelose, essenciais para uma agropecuária sustentável e segura.
Entendendo a Febre Aftosa
A doença, conhecida por provocar febre e formação de vesículas nas áreas bucais e dos cascos de animais ungulados, é causada por um vírus altamente contagioso.
Sua rápida disseminação exige ação imediata para controlar e erradicar surtos, evitando prejuízos significativos para os produtores e a economia como um todo.
Este esforço coletivo na Bahia não apenas protege o rebanho local, mas também reafirma o compromisso com práticas de saúde animal que ressoam em nível global, assegurando a qualidade e a confiança nos produtos agropecuários do estado.