O Governo do Estado da Bahia prorrogou o decreto de nº 19.586/2020, que suspende as aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada e os shows em toda o estado. A prorrogação está publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (05) e vale até o dia 15 de janeiro de 2021.
O decreto proíbe também a realização de atividades com público superior a 200 pessoas, como passeatas, feiras, circos, eventos científicos, desportivos e religiosos. Shows e festas, públicas ou privadas, seguem proibidos independentemente do número de participantes.
Cerimônias de casamento e solenidades de formatura podem ser realizadas desde que limitadas a até 200 pessoas.
Shows e aulas presenciais continuam suspensas na Bahia
O decreto divulgado pelo Governo do Estado terá validade até o dia 15 de janeiro. Depois disso, haverá uma nova avaliação e será verificada a necessidade de nova prorrogação.
Nesta terça-feira, 05 de janeiro de 2021, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), disse durante coletiva de imprensa que se reunirá em breve com o Governador da Bahia, Rui Costa (PT), para discutir o retorno das aulas presenciais na capital.
“Estou na expectativa de um encontro com o governador, que deve ocorrer nesta semana. Vamos tratar de alguns assuntos de interesse da cidade, em especial a retomada da educação. Preciso entender o que ele está pensando”, comunicou o prefeito.
Vale lembrar que as atividades escolares estão suspensas desde o dia 19 de março do mesmo ano. Além de manter as aulas suspensas na Bahia, o governo estadual também revogou o trabalho remoto para os servidores que tenham 60 anos ou mais.
O objetivo era o de resguardar aqueles que se enquadrem nos grupos de risco associados ao novo coronavírus.
Vacinação contra COVID-19
No início de dezembro de 2020, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a Vacina de Oxford deveria chegar no Brasil em janeiro. Espera-se que até 15 milhões de doses desembarquem no país até o mês de fevereiro.
A vacina é produzida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford no Reino Unido e também possui o apoio da Fiocruz (fundação Oswaldo Cruz).
Além de receber as 15 milhões de doses, o negócio fechado entre o governo brasileiro e os desenvolvedores da vacina garante que haverá uma transferência de tecnologia para o país.
Com isso, o Ministério da Saúde acredita que até o primeiro semestre de 2021 o Brasil terá pelo menos 100 milhões de doses prontas para distribuir. Como a vacina requer duas doses, 50 milhões poderão estar imunizados.
Contudo, maiores informações sobre como será o processo de imunização ainda não foram divulgadas.