Quando a imagem de um leão vem a nossa mente não há como não lembrar da juba desse felino. A espessa camada de pelos ao redor do pescoço e do rosto do leão, confere a esse animal beleza, superioridade, domínio e imponência.
Mas essa característica marcante do leão não esteve com o animal desde a sua origem. Sabe-se que os leões surgiram na África há cerca de 2 milhões de anos. Mas há uma hipótese no meio científico de que a juba somente apareceu nesses animais há cerca de 300 ou 200 mil anos.
A única certeza hoje que há é que o leão é o único felino a apresentar essa espessa camada de pelo ao redor do pescoço e do rosto. E somente os machos apresentam essa característica marcante, visto que as leoas não possuem juba. Você já pensou no motivo pelo qual isso acontece?
Por que as leoas não têm jubas como os leões?
Pois bem, as leoas não possuem juba por conta do chamado dimorfismo sexual. Esse termo é usado para se referir a diferença externa que há entre macho e fêmea de uma espécie, além dos órgãos sexuais.
No caso dos leões, podemos ver esse dimorfismo sexual no corpo do macho, que é mais pesado e maior do que o das leoas, e também a presença da juba.
A presença da juba no macho exerce uma função fundamental dentro da cadeia alimentar: fazer o leão parecer ser maior do que ele realmente é. Quanto maior a juba de um leão, maior é a chance de ele se tornar o líder do grupo.
Mas será que realmente as leoas não têm juba?
Embora seja raro, algumas leoas têm juba. No Delta do Okavango, na Botswana, na África, é comum ver leoas com jubas. Provavelmente isso ocorre por um resultado de anomalia genética compartilhada entre animais com parentesco.
É provável que a mutação genética tenha sido causada por embriões afetados durante a concepção ou gestação.