O concurso PF foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro e confirmado pela própria Polícia Federal. Entretanto, segundo o jornal Folha de S. Paulo, o certame não teria mais as 2 mil oportunidades prometidas. A quantidade de vagas poderia cair para 1.400.
De acordo com o jornal, a PF e o Ministério da Economia estariam tendo diversos problemas para serem resolvidos e ainda não chegaram em um acordo. Portanto, o aval para que o concurso PF fosse realizado estaria demorando a sair justamente por causa desses imbróglios.
De acordo com Bolsonaro, o edital sairia ainda em 2020 e o concurso seria realizado em 2021. Provavelmente, o edital deverá ser divulgado somente ano que vem.
Dinheiro e prazos estariam impedindo aval
De acordo com a publicação, dois problemas fundamentais estariam atrapalhando a realização do concurso: as verbas para a contratação de uma grande quantidade de novos servidores para a corporação e os prazos.
Dentro da verba, o Ministério da Economia estaria argumentando que o número de 1.400 servidores não seria viável aos cofres públicos. Além disso, é apontado pela Economia que a PF não teria tempo hábil de treinar e dar posse aos novos servidores até o fim de 2021.
“Um dos motivos, além da restrição fiscal, é a limitação legal. Não daria tempo para a PF recrutar, treinar e dar posse a todo esse efetivo em 2021 e não poderia deixar rescaldos para 2022”, diz a reportagem da Folha.
Também é importante ser ressaltado que o prazo para se solicitar vagas para um certame deveria ser feito até o dia 31 de maio de 2020.
Presidente da Fenapef nega redução de vagas
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Boudens, negou que haverá redução de vagas no concurso, como afirma o jornal. Boudens comentou que a quantidade de 2 mil vagas será mantida como anunciado anteriormente.
Ele ainda explicou sobre a tentativa de redução da quantidade de vagas para 1.400. Realmente, o Ministério da Economia queria que o certame tivesse menos vagas. No entanto, após conversas com a PF, houve um acordo. Por fim, o presidente da Fenapef afirmou que as conversas sobre vagas correram há muito tempo, não sendo algo atual.