De acordo com a Folha de S. Paulo, o concurso PF poderia contar com uma redução na oferta de vagas efetivas. O jornal destacou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, teria vetado o quantitativo de 2.000 oportunidades. Isso porque a restrição fiscal impediria o chamamento de novos profissionais para o quadro da corporação.
A decisão também estaria relacionada com o prazo para recrutar e formar os candidatos aprovados. Dessa maneira, a Polícia Federal teria que distribuir as vagas em preenchimento imediato e cadastro reserva. A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), em mensagem encaminhada para a equipe do Tudo Bahia, informou que os problemas realmente aconteceram.
Entretanto, os ajustes técnicos já foram resolvidos e, com isso, o quantitativo inicial seguirá preservado. “O que a gente sabe é que os problemas apontados na matéria da Folha já foram sanados há algum tempo e que, depois disso, não foi apontada mais nenhuma dificuldade”, a assessoria da Fenapef explicou.
Sobre o concurso PF
Em live realizada no final de agosto de 2020, o presidente Jair Bolsonaro já havia anunciado a autorização do concurso PF.
“O diretor-geral da Polícia Federal, nós conversamos com o ministro André (Mendonça) da Justiça, conversamos com Paulo Guedes e foram autorizadas, então, a abertura de concurso PF para 2.000 policiais federais”.
Lembrando que, desde o dia 01 de junho de 2019, houve mudança na competência para autorizar concurso público no âmbito da Polícia Federal. Assim, a liberação das oportunidades deve ser definida pelo diretor-geral da corporação. Veja como as vagas possivelmente serão distribuídas:
- Agente da Polícia Federal: 1.016 vagas;
- Escrivão da Polícia Federal: 600 vagas;
- Delegado da Polícia Federal: 300 vagas;
- Papiloscopista: 84 vagas.