Instantes após a revogar o decreto sobre privatização do SUS, Jair Bolsonaro informou que deverá reeditar o texto “na semana que vem”. O presidente, na noite da última quarta-feira (28/10), disse que o decreto revogado não dizia respeito à desestatização das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“Tivemos um probleminha ontem, um decreto sobre o SUS, que não tinha nada a ver com privatização. Mas, lamentavelmente, grande parte da mídia fez um carnaval em cima disso, ‘vai privatizar o SUS, o pobre não vai poder ser atendido pelo SUS’. Revoguei o decreto, fiz uma nota explicando o que era o decreto, dizendo que nos próximos dias poderemos reeditar, o que deve acontecer na semana que vem”, Bolsonaro argumentou.
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Decreto sobre privatização do SUS: medida foi revogada pela reação negativa
O decreto sobre a privatização do SUS, revogado no dia 28 de outubro de 2020, autorizava os estudos para implementar um modelo de investimentos às UBS. Esse texto incluía as Unidades Básicas de Saúde no escopo do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).
Em transmissão pelas redes sociais, Bolsonaro reclamou das críticas ao decreto. Ele garantiu que “não existe privatização do SUS” e só decidiu revogar os estudos devido à grande reação negativa. “Quando tiver o entendimento do que a gente de verdade quer fazer, talvez eu reedite o decreto. Enquanto isso, vamos ter mais de quatro mil unidades abandonadas jogadas no lixo sem atender uma pessoa sequer”, afirmou.