Rendimento médio na Bahia apresenta crescimento, mas ainda é o menor do Brasil

estado também registrou uma queda na taxa de desemprego e de trabalhadores informais.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (16) os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral. Os dados revelam que a Bahia experimentou um crescimento de 7,2% no rendimento médio real de seus trabalhadores, após dois anos de queda. No entanto, apesar dessa recuperação, o estado ainda detém o menor rendimento médio entre os estados brasileiros.

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O rendimento médio real é a média do ganho mensal habitualmente recebido por todos os trabalhadores. Na Bahia, esse valor é de R$1.865,00. Em comparação, um trabalhador no Distrito Federal, que detém o maior rendimento médio do país, ganha mais do que o dobro, com um rendimento de R$ 4.944,00. O Rio de Janeiro e São Paulo completam o pódio dos melhores rendimentos do Brasil, com R$ 3.632,00 e R$ 3.592,00, respectivamente. Juntamente com a Bahia, Maranhão e Ceará apresentam os menores rendimentos, com R$ 1.877,00 e R$ 1.926,00, respectivamente.

Em Salvador e sua região metropolitana, os rendimentos médios de 2023 foram os menores da série histórica da PNADC. O rendimento médio de uma pessoa que trabalhava em Salvador no ano passado foi de R$ 2.729, o quinto menor entre as capitais e 15,2% inferior ao de 2019 (R$ 3.220). Na Região Metropolitana, o rendimento médio de 2023 foi de R$ 2.550, também o quinto mais baixo entre as 21 regiões metropolitanas investigadas e 14,5% abaixo do valor de 2019 (R$ 2.984).

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Apesar desses números, a Bahia registrou um aumento no número de pessoas empregadas, e o setor público desempenhou um papel significativo nesse crescimento. Cerca de 52 mil trabalhadores passaram a ocupar um cargo público no estado em 2023.

Além disso, a taxa de desocupação, que se refere às pessoas sem emprego, caiu de 15,1% em 2022 para 13,2% em 2023. Essa é a menor taxa desde 2015, quando o estado tinha 11,3% de desempregados. No entanto, a Bahia ainda ocupa o segundo lugar na lista dos estados com o maior número de pessoas desempregadas, atrás apenas de Pernambuco, que tem uma taxa de 13,4%. A taxa de desemprego na Bahia está bem acima da média nacional, que é de 7,8%.

Outra boa notícia para o estado é a queda no número de trabalhadores informais, aqueles que trabalham no setor privado e doméstico, mas sem carteira assinada. Esta foi a primeira queda após dois anos, caindo de 54,4% em 2022 para 53,7% em 2023.

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Esses dados, apesar de mistos, mostram que a Bahia está fazendo progressos em algumas áreas, como o aumento do rendimento médio real e a redução do desemprego e da informalidade. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para melhorar a situação econômica do estado e elevar o rendimento médio dos trabalhadores baianos.