Aproximadamente, 10% da população é canhota. Inclusive, entre os canhotos mais famosos que entraram na história por suas conquistas, podemos citar: Aristóteles, Leonardo da Vinci, Albert Einstein, Bill Gates, Jimi Hendrix, entre outros.
Nesse sentido, uma dúvida comum é se estas pessoas são mais criativas e possuem um QI maior do que as pessoas destras.
O que a ciência diz?
De acordo com os estudos da década de 1970 na Universidade de Cincinnati, os apontamentos feitos eram de que a grande maioria dos alunos formados em música e artes visuais eram canhotos.
Mais tarde, nos anos de 1980, a Universidade da Virgínia, aplicou os Testes de Pensamento Criativo de Torrance para entender se havia realmente diferenças na criatividade entre destros e canhotos.
A análise confirmou a maior criatividade em canhotos nas escalas de fluência, flexibilidade, originalidade e elaboração de tarefas.
Já na Holanda, um estudo na Universidade de Groningen, constatou através de um questionário online que não haveria diferenças entre canhotos e destros quanto ao tempo gasto na prática de atividades artísticas.
Além disso, seu talento artístico era medido independentemente da mão utilizada no processo. Por fim, algumas pesquisas descobriram que nos canhotos, seu cérebro trabalha de forma mais rápida nos dois hemisférios.
Isso os possibilita ser mais ágeis e ter mais facilidade na realização de tarefas visuais e criativas. Apesar de todas essas descobertas, os especialistas reconhecem que é necessário mais pesquisas para entender o componente genético e a estrutura cerebral que diferenciam destros e canhotos.