O corpo humano é uma máquina poderosa e capaz de realizar inúmeras atividades, ainda que não sejamos capazes de perceber a grande maioria delas. Uma dessas atividades é a manutenção da temperatura corporal ideal, o que acontece por meio da produção de suor e, inclusive, da ocorrência de febres durante períodos de infecção.
Não é de hoje que experimentos são realizados para descobrir os limites do corpo humano e, quando falamos na temperatura mais alta suportada, precisamos citar o trabalho do médico Charles Blagden, um inglês do século 18 que usou a si mesmo para testar limites de temperatura.
Blagden conseguiu o incrível feito de entrar em uma câmara a 105 °C, onde permaneceu por surpreendentes 15 minutos. Mais recentemente, outros testes revelaram que o ser humano é capaz de aguentar ficar em um ambiente a 127 °C por 20 minutos.
É graças à produção de suor que conseguimos suportar temperaturas elevadas, especialmente em climas mais secos, pois, nesse caso, o suor evapora e leva junto um pouco do calor que sentimos.
E no frio?
Agora, quando falamos em temperaturas muito baixas, os números são diferentes. Conforme publicado no livro “A Vida no Limite – A Ciência da Sobrevivência”, Frances M. Aschcroft, uma fisiologista inglesa, explica que o corpo humano consegue aguentar “tranquilamente” -29 °C em um ambiente sem vento.
Caso o cenário mude e haja o vento mínimo de 16 km/h, no entanto, a sensação térmica cai drasticamente para a marca dos -44 °C, o que é suficiente para fazer com que a pele congele em pouco mais de um minuto.
Legal saber disso, não é mesmo? Aqui no Brasil dificilmente enfrentamos períodos extremos de frio, o que já não é tão verdade em relação ao calor. Por isso, especialmente durante o verão, não se esqueça de tomar água frequentemente, usar roupas leves, passar protetor solar e evitar longos períodos de exposição ao Sol.