NASA lança foguete da Missão Artemis para testar novo pouso na Lua

Buscando um retorno à Lua após 50 anos, a NASA, através Missão Artemis, lança testes com seu foguete mais potente, chamado Orion.

A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), agência espacial estadunidense, lançou nesta quarta-feira (16), seu enorme e tecnológico foguete lunar.

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Em nova missão, o Sistema de Lançamento Espacial (SLS), tem o objetivo de explorar novas técnicas para preparar a chegada dos astronautas na superfície da Lua e avançar os projetos de levar tripulações a Marte.

O que é a Missão Artemis?

No mês dezembro, a NASA comemora o 50º aniversário da missão Apollo 17, que foi a última vez em que o homem pisou na superfície lunar. Com efeito, a Missão Artemis, possui o mesmo objetivo e novas conquistas.

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A NASA, após duas outras tentativas que apresentaram problemas técnicos, conseguiu realizar o lançamento da espaçonave Orion. Neste momento, ela foi lançada sem tripulação por se tratar de uma fase de teste.

O foguete Orion, que possui mais de 100 metros de altura, é o mais potente já feito pela NASA, além de ser a base do projeto da Missão Artemis.

A espaçonave decolou do Centro Espacial Kennedy, às 1h47 do horário local nesta quarta-feira (16/11), em direção à Lua e deve retornar a Terra no dia 11 de dezembro de 2022.

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A missão da Orion deve durar aproximadamente 26 dias. Com isso, objetiva-se que o foguete alcance 100 km da superfície lunar, e seu ponto mais distante é de até 70.000 km da Lua.

Retorno da Orion

Em suma, a NASA busca com essa nova missão outras descobertas. Seu intuito é que, na próxima década, haja a possibilidade de criação de habitats na superfície. Outro projeto da agência é a criação de veículos de exploração espacial que fiquem em órbita ao redor da Lua.

Por fim, a grande preocupação dos engenheiros com a Missão Artemis agora é com o retorno do foguete.

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Isso porque, o escudo térmico da Orion, além de enfrentar temperaturas extremas ao adentrar na atmosfera novamente, estará voltando muito rapidamente, chegando a 38.000 km/h, ou seja, 32 vezes mais que a velocidade do som.