Todos nós sabemos que o espaço é cheio de mistério, e cada vez mais os cientistas estão empenhados em fazer novas descobertas.
Desse modo, ao avistarem o céu a aproximadamente 90 anos-luz de distância, os astrônomos identificaram a existência de uma estrela anã branca que possui mais de 10 bilhões de anos.
Além da estrela, perceberam em seu entorno a existência de planetesimais, isto é, uma espécie de “cemitério” de destroços de planetas e de elementos como potássio e lítio, que não são encontrados em nenhum outro lugar do nosso sistema solar.
O que a ciência diz?
Através do observatório, que fica no espaço chamado Gaia, foi possível o avistamento na atmosfera da estrela anã branca. Esta, revela um sistema solar antigo cercado de substâncias químicas e restos rochosos de diversos planetas que foram acumulados nesta pela gravidade.
Chamado pelos pesquisadores de WDJ2147-4035, este novo e misterioso sistema solar se formou e findou antes mesmo da existência do sol e da Terra. Além disso, outra anã branca chamada de WDJ1922+0233 também foi identificada em conjunto, porém, esta é mais familiar.
Nesse caso, a segunda estrela vista, diferentemente da primeira, acumulou detritos planetários semelhantes à crosta rochosa da Terra. Ainda, vale destacar que, mais de 95% das estrelas, como o sol, se transformam em anãs brancas.
Assim, ao final de sua existência, esses sistemas solares se expandem em gigantes vermelhos colossais. Ademais, acabam causando a destruição de objetos próximos e deixando relíquias no cosmos.
Logo, caso venha acontecer do nosso sol se expandir, ele irá, antes de pôr fim às suas camadas externas, cobrir alguns planetas como Vênus, Mercúrio e possivelmente até a Terra, deixando somente na atmosfera pedaços de planetas e luas.
Por fim, vale destacar que os estudos em torno deste novo sistema solar ainda estão sendo realizados e a descoberta foi publicada no mês de novembro na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.