A vacina BCG é a única que deixa uma cicatriz no braço das pessoas e, por mais que seja administrada na infância, carregamos para sempre esse “carimbo” na pele. Criada em 1921 por Léon Calmette e Alphonse Guérin, a BCG é extremamente importante para proteger contra a tuberculose, uma doença grave e contagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis.
Apesar de relacionarmos a tuberculose como uma doença respiratória, é preciso lembrar que, além dos pulmões, ela também compromete a saúde dos rins, dos ossos e das meninges, que são as membranas ao redor do cérebro.
Importância da vacinação
A vacinação, quando aplicada na maior parte da população, previne que formas mais graves da doença sejam transmitidas, como a tuberculose miliar e a meningite tuberculosa.
Hoje, no Brasil, são raros os casos graves de tuberculose. Conforme estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), em países nos quais a BCG faz parte do calendário de vacinação, mais de 40 mil casos anuais de tuberculose são evitados.
A vacina BCG é comumente aplicada em crianças, mas sua aplicação também é indicada para pessoas de todas as faixas etárias e que convivam com pacientes portadores de hanseníase e também com estrangeiros que morem no Brasil e não tenham sido vacinados em seus países de origem.
Cuidados depois da aplicação
A vacina BCG geralmente é aplicada no braço direito, em dose única, que deve ser ministrada ao nascer ou até, no máximo, os quatro anos de idade.
A cicatriz é uma reação normal e esperada à vacina e, por isso, não é preciso passar qualquer medicamento ou curativo sobre o ferimento, que sara em poucos dias.