A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já começou a ser emitida em alguns estados do país. O primeiro foi o Rio Grande do Sul, mas o Distrito Federal e outros estados também estão oferecendo a emissão do novo documento: Acre, Goiás, Minas Gerais e Paraná.
Uma das maiores diferenças da CIN em relação ao antigo modelo de RG está no fato de que essa versão atualizada deve usar o número do CPF como registro único. Além disso, os cidadãos poderão escolher se farão a versão gratuita ou paga do documento.
A partir de 2023, quem solicitar a emissão da CIN vai poder escolher um formato mais resistente do documento, feito como se fosse um cartão de crédito. Para ter uma CIN de cartão de policarbonato, será necessário pagar uma taxa extra, cujo valor ainda não foi divulgado pelo governo.
Mudanças do novo RG
O novo RG também terá, além do modelo físico, uma versão digital, que poderá ser acessada pelo app Gov.br (Android e iOS), assim que o documento físico for emitido.
O modelo antigo do RG só deixará de ser válido e aceito como documento de identificação oficial daqui a 10 anos — por enquanto, a solicitação da CIN só pode ser feita em caso de vencimento ou extravio do RG atual.
A principal diferença entre o modelo novo e o vigente está na inclusão do CPF do cidadão, por isso é preciso estar com o CPF regularizado. Ao deixar de existir o Registro Geral comum, os cidadãos brasileiros deixam de ter direito a emitir até 27 números de RG no país.
O novo documento também tem alguns diferenciais tecnológicos. Além de um QR Code, que pode ser acessado inclusive offline, a CIN também conta com um código MRZ, que também está em passaportes e permite que o documento seja utilizado como documento de viagem, embora não substitua o passaporte.
Como obter a CIN
A versão gratuita da CIN, que é em papel, já pode ser solicitada no Distrito Federal e nos estados do Rio Grande do Sul, Acre, Goiás, Minas Gerais e Paraná. As outras regiões do país devem abrir espaço para a solicitação do novo documento até março de 2023.
Para pedir a CIN, basta ir em uma das unidades de segurança e institutos de identificação de cada estado. O cidadão deve levar, em mãos, a certidão de nascimento ou casamento, documento de identificação com foto e CPF regularizado.