A palavra chopp vem do alemão schoppen, que significa “pinta”, medida de volume que tinha por volta de meio litro. Tal medida acabou batizando a caneca desse tamanho, na qual era servida a cerveja.
Mas, apesar de a palavra ter origem alemã, o chopp foi criado pelos povos egípcios, a cerca de 5 mil anos. Na época, a bebida era comumente utilizada como uma forma de pagamento para os trabalhadores. As mulheres também costumavam consumir o chopp, pois acreditava-se que a bebida possuía propriedades rejuvenescedoras.
No entanto, o chopp que é consumido hoje em dia não é o mesmo dos povos egípcios, já que a bebida foi passando por transformações ao longo dos anos. Logo quando foi criada, a bebida tinha um sabor forte e uma cor escura.
Anos depois, já na Idade Média, quando passou a ser produzida por monges em mosteiros, o chopp começou a ser fabricado por outras matérias primas. Com isso, ele ganhou aroma e cor semelhantes aos do chopp consumido atualmente.
Mas foi somente no século 20, mais precisamente, em 1939, que a bebida começou a ter as características tal como a conhecemos hoje. Naquele ano, na cidade de Pilsen, situada na República Tcheca, os cervejeiros da cidade descobriram a técnica de baixa fermentação.
Com essa técnica, o chopp passou a ter a cor amarela, que antes era escura. Ele também ganhou um sabor e aroma mais leves, com menos amargor. A bebida passou a ter o colarinho mais marcante e cremoso, o que ajuda a preservar o seu sabor e aroma por mais tempo.
Além dessas mudanças, o chopp deixou de ser pausterizado. Inclusive essa é a principal diferença entre a bebida e a cerveja. O fato de não passar pelo processo de pausterização, o chopp tem uma menor validade.
A chegada do chopp no Brasil
O chopp chegou ao Brasil no século 19, mais especificamente em 1808, quando a família real portuguesa veio morar no país, que naquela época ainda era colônia.
No entanto, a bebida somente começaria a ser comercializada em 1836, quando passou a ser produzida no país.