A conexão 5G é a nova geração de internet móvel, uma evolução do 4G que conhecemos. Com a chegada da novidade, muitas dúvidas surgem na cabeça dos usuários. Por exemplo, se conexões 2G, 3G e 4G vão deixar de existir com a chegada do 5G.
O acesso à internet em celulares por meio dos dados móveis é comum com a presença das tecnologias 3G e 4G. Com o passar do tempo, a qualidade dessa internet foi sendo aprimorada. Antes de maiores detalhes, há uma explicação básica para a nomenclatura: a letra “G” representa a geração da rede de internet móvel, enquanto os números indicam a evolução a cada versão.
Conexões anteriores vão deixar de existir com a chegada do 5G?
A resposta é não. Os celulares atuais continuarão funcionando nas redes 4G, 3G e 2G, pois essas conexões não vão deixar de funcionar. Por isso, você não precisará de um aparelho específico, que seja compatível com o 5G para usar a internet.
A primeira capital a disponibilizar a larga escala da quinta geração de internet móvel foi Brasília, em julho de 2022. Algumas cidades chegaram a ter antes a ativação do sinal, em menor escala, como Franca (SP), Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais, em uma faixa diferente da principal.
Contudo, para que todo o país tenha a tecnologia 5G ainda vai levar um tempo, pois não cobre toda a cidade de uma vez. Em Brasília, a cobertura começou com 80% da área, por exemplo.
A previsão atual é de que o 5G “puro” estará disponível em todas as capitais brasileiras até 27 de novembro de 2022.
Quando o 5G estará disponível?
Para as cidades do Brasil com mais de 30 mil habitantes, a expectativa de implantação é até julho de 2029:
- 27 de novembro de 2022 para todas as capitais brasileiras e o Distrito Federal, com uma ERB a cada 100 mil habitantes;
- 31 de julho de 2023 para capitais e Distrito Federal, com uma ERB a cada 50 mil habitantes;
- 31 de julho de 2024 para capitais e Distrito Federal, com uma ERB a cada 30 mil habitantes;
- 31 de julho de 2025 para capitais e Distrito Federal e cidades com mais de 500 mil habitantes, com uma ERB a cada 10 mil habitantes;
- 31 de julho de 2026 para cidades com mais de 200 mil habitantes, com uma ERB a cada 15 mil habitantes;
- 31 de julho de 2027 para cidades com mais de 100 mil habitantes, com uma ERB a cada 15 mil habitantes;
- 31 de julho de 2028 para pelo menos 50% das cidades com mais de 30 mil habitantes, com uma ERB a cada 15 mil habitantes;
- 31 de julho de 2029 para todas as cidades com mais de 30 mil habitantes, com uma ERB a cada 15 mil habitantes.