É possível detectar uma mentira pelo tom de voz, dizem cientistas

Acha que alguém está mentindo para você? Então preste atenção na forma como essa pessoa fala!

Aqui no Tudo Bahia nós já ensinamos alguns truques para você usar quando quiser saber se uma pessoa está mentindo ou falando a verdade. É claro que, infelizmente, não é possível ter certeza absoluta a respeito da informação contada pelo Pinóquio de plantão, mas dá para ter uma leve noção quando aprendemos a observar os pontos certos.

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Uma pesquisa publicada pela revista científica Nature revelou que é possível saber se uma pessoa está mentindo com base no tom de voz usado para contar a lorota. De acordo com os pesquisadores, as pessoas que usam um tom de voz crescente e dando ênfase às palavras no começo de cada sílaba, tendem a ser as mais honestas.

Como assim?

Os cientistas analisam a forma como 115 voluntários, de países diferentes, falavam e mudavam o tom da voz ao contar uma mentira. Ao avaliar o discurso de pessoas falando em idiomas distintos, foi possível estabelecer uma espécie de padrão melódico, que pode ser observado em mais de uma língua.

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A área da linguística que estuda a fala e a entonação se chama prosódia, e serviu para que os pesquisadores entendessem os padrões universais usados quando estamos contando uma mentira.

Ao todo, foram feitos quatro experimentos com os participantes. No primeiro, os voluntários falavam francês e ouviram centenas de palavras sem significado, mas com uma pronúncia semelhante ao idioma usado. Depois, eles classificaram essas palavras em níveis de mentira e honestidade.

No segundo experimento, os voluntários ouviram diversas pseudopalavras, agora com informações adicionais e que davam contexto à narrativa. Os outros testes foram realizados de forma semelhante, mas com falantes de inglês e espanhol.

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Os resultados mostraram que as falas desonestas costumam ser mais lentas e dar ênfase na entonação no meio das palavras. As afirmativas verdadeiras eram aquelas que começavam com entonação mais forte e eram faladas mais rapidamente.

Para ler o estudo completo, clique aqui.