A sigla SOS é comumente entendida como um pedido de ajuda e, justamente por isso, sempre aparece em cenas de filmes, séries e livros.
Quando falamos em siglas, entendemos que a maioria delas é acrônimo, nome dado quando uma sigla dá origem a uma palavra — Anvisa, por exemplo, é uma palavra formada pela sigla que identifica a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Se pensamos na sigla SOS, no entanto, a coisa não funciona da mesma maneira. Com origem do inglês e criada para indicar um pedido de socorro em código Morse, a escolha do código, feito pela junção dos dígitos “• • • – – – • • •”, teve como principal critério o fato de ser simples e neutro.
O código Morse foi criado por Samuel Morse, que desenvolveu um sistema mensageiro que funcionava através do uso de combinações de letras e números. A aviação utilizou esse sistema de comunicação por muitos anos, inclusive. Com o passar do tempo, o código se consolidou como um pedido de ajuda e/ou aviso de perigo.
A sigla se tornou oficial em 1908 e, só para você ter ideia da importância desse tipo de sinal, o SOS foi usado até mesmo pelo Titanic, navio naufragado em abril de 1912.
A sigla SOS tem diversas supostas traduções dentro da língua inglesa. Confira algumas delas:
- Save our souls: Salve nossas almas;
- Save our seamen: Salve nossos marinheiros;
- Save our ship: Salve nosso navio;
- Survivors on shore: Sobreviventes na costa.
Ainda não existe um consenso em relação ao que a sigla realmente diz, e a grande probabilidade é a de que ela não signifique nada mesmo. De qualquer forma, a mensagem geral, que é de pedido de socorro, é mundialmente compreendida.