Após altas consecutivas, o preço médio do litro da gasolina recuou 0,3% para R$ 7,275 na semana passada (15 a 21/05), segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O preço do diesel, no entanto, voltou a subir e marcou um novo recorde nos postos de combustíveis do país. O levantamento da ANP apontou que o preço do litro do diesel subiu 1,4%, para R$ 6,943, maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a agência passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
Até a semana passada, o maior do preço do combustível verificado pela ANP foi no levantamento anterior (R$ 6,847), feito no período de 8 a 14 de maio.
A alta é explicada pelo recente aumento no preço do diesel anunciado pela Petrobras no último dia 10. O preço do litro do produto passou de R$ 4,51 para R$ 4,91, o que representa uma alta de 8,87% nas distribuidoras.
Dias depois do anúncio do aumento no preço do diesel, o presidente Jair Bolsonaro (PL) trocou o comando do Ministério de Minas e Energia. Bento Albuquerque foi exonerado a pedido e, por sua vez, Adolfo Sachsida assumiu o cargo.
Sobre o etanol, o levantamento da ANP apontou uma queda de 1,9% no preço médio do litro do combustível, para R$ 5,224.
Novo presidente da Petrobras é anunciado
O Ministério de Minas e Energia anunciou por meio de nota oficial na última segunda-feira (23) a demissão de mais de um presidente da Petrobras. Após ocupar o cargo por 40 dias, José Mauro Ferreira Coelho foi demitido.
Ele foi o terceiro presidente da estatal no atual governo. Os dois anteriores, Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna, deixaram o cargo porque também foram demitidos.
Para ocupar o cargo de presidente da Petrobras, o governo indicou Caio Mário Paes de Andrade, auxiliar do ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia, onde ocupava o cargo de secretário de Desburocratização.
A indicação precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da estatal, no qual o governo tem maioria por ser o acionista majoritário da empresa.