Nos anos de 1950, um escritor de ficção científica estadunidense, chamado Jerry Pournelle, imaginou uma arma que ficaria orbitando a Terra para, quando fosse acionada, atingir o alvo de maneira rápida, imparável e com uma destruição comparável à de uma bomba atômica.
Isso tudo com a vantagem de não criar nenhuma contaminação radioativa, química ou biológica. Por todas essas características incríveis, ele chamou esse sistema de “Thor”, em homenagem ao deus dos trovões e raios na mitologia nórdica.
Muito tempo depois, já no início dos anos 2000, o centro de investigação militar RAND decidiu que poderia ser viável levar essa ideia adiante e, inclusive, batizou a pesquisa de “Projeto Thor”.
Como seria a arma
A ideia era criar uma espécie de “vara de Deus”: um pequeno objeto sólido, comprido, estreito e composto por algum material muito denso. Isso poderia ser feito a partir de uma vara de tungstênio com apenas um metro de comprimento e 100 quilos de peso.
A intenção dessa construção seria ter um projétil grande o suficiente para atravessar a atmosfera sem ser destruído e pequeno o suficiente para não causar uma extinção massiva.
Como funcionaria
A “vara de Deus” causaria danos pela energia cinética, porque com esse peso e sendo lançada do espaço ela iria atingir o alvo a uma velocidade altíssima. Devido a isso, juntamente com seu formato, seria a arma ideal para destruir bunkers, podendo ser usada em qualquer lugar do planeta.
Mas, pelo menos por enquanto, pode ficar tranquilo. Os custos para levar as varas até o espaço, junto com o valor dos equipamentos de lançamento e controle, tornaram o projeto inviável. Então, por enquanto, somente os Vingadores têm um Thor em funcionamento.